Amigas de barriga, após aniversário de cada filho mães fazem 1 aninho coletivo
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Elas se conheceram quando cada um dos bebês ainda estava na barriga, durante as aulas de hidroginástica e a medida em que o motivo de estarem juntas chegava ao mundo, a gestante que se tornou mãe deixava a piscina, mas sem perder o contato. Pelo grupo de WhatsApp, as mamães combinavam caminhadas e também compartilhavam dúvidas, alegrias e pesares da maternidade. E nessa troca que surgiu a de fazer o “1 aninho coletivo” das crianças.
A festa em buffet aconteceu na última sexta-feira e revela como juntas mães têm boas ideias e criatividade, além de acalmar umas às outras. Das 17 mães, apenas uma não é “de primeira viagem”.
“É uma troca de experiências, uma vai ajudando a outra, dizendo que isso já aconteceu, que é normal, com o tempo a gente criou uma amizade”, conta a assistente administrativa Taísa Rodrigues, de 30 anos, mãe de Ana Júlia, de 1 ano e 4 meses.
Das conversas virtuais, o grupo passou a ter encontros reais, onde os bebês também pudessem se encontrar e brincar. “Eu não estou sozinha naquele momento crítico, sabe? Todo mundo passa pela mesma coisa. E a gente quer que eles sejam amigos, como nós”, explica Taísa.
Como as crianças já completaram 1 ano e tiveram as respectivas festas com os familiares e amigos, durante a organização, toda mãe sabia que chamar o grupo implicava em acrescentar pelo menos 30 pessoas na lista de convidados.
“Era inviável, aí que surgiu a ideia de fazer o coletivo, foram dois meses organizando”, conta a advogada Denise Batistoti Braga, de 31 anos, mãe de Daniel de 1 ano e 3 meses. A festa foi fechada para 60 pessoas e dividida por igual entre as famílias. Do grupo, 15 mães conseguiram participar, ou seja, eram quatro convidados de cada bebê que se resumiram aos pais e avós.
A decoração foi pensada de forma que contemplasse tanto as meninas, quanto os meninos. A sugestão saiu do próprio grupo de fazer Minnie e Mickey. “Foi um parabéns coletivo e na hora de gritar Viva, falamos Viva os bebês”, descreve Denise.
O bolo decorativo era de menina de um lado e menino de outro, com uma velinha em cada um. Além da oportunidade de se encontrarem, a festa reuniu a criançada em torno dos brinquedos. “É uma alegria sempre que a gente se vê, porque todas temos carinho pelos bebês. Desde a barriga a gente vê e na festa foi a primeira vez que eles estavam todos juntos andando”, narra a mãe Taísa.
A ideia de fazê-los crescerem juntos leva as mães até a brincarem que nos 15 anos elas também vão programar um festa. “A gente não quer perder essa essência, queremos que eles sejam iguais a gente, amigos”, completa Taísa.