Amigos fazem campanha para “piolho do rock” de MS voltar a andar
Conhecido como "Nasci Rock", Rosângelo Nascimento precisará de uma cirurgia que custa cerca de R$ 68 mil
“Eu era um piolho do rock daqui”, conta o balconista de farmácia Rosângelo Nascimento, mais conhecido como "Nasci Rock", de 67 anos, uma figura querida na cena rock de Campo Grande desde a década de 1980. Hoje, ele enfrenta uma doença degenerativa na coluna que o impede de andar e de trabalhar.
Rosângelo relembra os tempos em que frequentava assiduamente os antigos bares de rock da cidade, como o Stone Bar, Bar Fly e Túnel, e de quando viajava com bandas locais, como a Rivers, para shows no interior do Estado. “Meu filho toca vários instrumentos. Eu já não toco, sou um apreciador. Eu era um assíduo frequentador de shows de rock”, explica.
Embora não seja músico, ele sempre foi um grande apreciador dos eventos de rock, tanto na Capital quanto nas cidades do interior de Mato Grosso do Sul. “Fiz muitas amizades nesse período”, recorda.
Recentemente, o farmacêutico foi diagnosticado com artrodese lombar, uma doença degenerativa na coluna que limita severamente sua mobilidade. Desde então, ele depende de uma cadeira de rodas e está impossibilitado de trabalhar. "O médico constatou que eu tenho quatro vértebras achatadas. E foi bem no ano em que perdemos o convênio", comenta.
Além da doença na coluna, Rosângelo também enfrenta a diabetes e desde junho sofre com a falta de mobilidade nas pernas. Com o diagnóstico, ele sente dores constantes, formigamento e um peso nas pernas que descreve como "uma tonelada". "Sinto muito medo de perdê-las e nunca mais voltar a andar", confessa.
A cirurgia necessária para Rosângelo tem uma longa fila de espera no SUS, e seu custo na rede privada é muito elevado. O total dos custos estimados para a cirurgia e outros procedimentos chega a cerca de R$ 68 mil, incluindo honorários médicos e hospitalares. Além disso, a esposa de Rosângelo perdeu um dos empregos, deixando o casal sem plano de saúde.
Para ajudar, a irmã de Rosângelo o incluiu como dependente em seu plano de saúde, mas a carência para a cirurgia é de seis meses, com mais dois meses adicionais para a colocação dos pinos necessários. “Já estou fazendo os exames de risco cirúrgico. Está sendo tudo contra o tempo, porque pode piorar muito e eu nem posso andar mais”, explica.
Diante da situação, amigos de longa data decidiram organizar uma vaquinha para cobrir os custos da operação. “Decidimos ajudá-lo porque, além de ser um grande amigo, ele não pode ficar sem andar. Sempre foi um cara gentil e amante do rock, além de parceiro de longa data. Pedimos para que as pessoas se solidarizem com essa causa. Em breve faremos um carreteiro para arrecadar mais”, destaca Laura Marcato, amiga de Rosângelo.
Como contribuir - Quem quiser ajudar pode entrar em contato diretamente com Rosângelo pelo telefone (67) 99262-2631 ou fazer uma doação via Pix, usando a chave CPF 176.646.401-72.
[**] Matéria editada às 15h41 do dia 10 de setembro de 2024 para ajuste de informações.
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