Amigos querem colocar capivaras 3D em parque para monitorar animais
Se parceria der certo com instituição, modelos inspirados em capivaras pode ser instalado ainda este ano
O engenheiro Marcos Paulo Paolino, de 22 anos, e o programador Moisés Francisco Ximenes de Souza, tentam colocar em prática um projeto que busca auxiliar na conservação ambiental e pesquisa científica.
Os amigos que atuam na pesquisa científica querem colocar no Parque das Nações Indígenas esculturas de capivaras impressas em 3D para monitorar a saúde e o comportamento dos animais selvagens.
A ideia é acostumar os animais com a presença de um andróide, que vai utilizar uma carcaça similar e utilizar o mesmo para monitorar a saúde, capturar dados e analisar detalhadamente o comportamento, alimentação e reprodução.
O mesmo terá um sensor de geolocalização e vai utilizar inteligência artificial para identificar cada uma das capivaras pela câmera. O peso dos animais vai ser monitorado da mesma maneira, assim como utilizam visão computacional na pesagem de bois.
Mas a pesquisa não é nada barata e os dois agora buscam investidores para conseguir impressora 3D, fibras e realização de testes de modelos.
A tecnologia se chama “RoboChaerix”, com sensores de poeira, incidência solar, som, luminosidade e temperatura para garantir uma análise microclimática precisa. “Os dados coletados são enviados para a nuvem para realizar predições e análises ambientais e climáticas. A RoboChaerix se move de maneira autônoma e controlada remotamente. Isso não só garante a segurança do ambiente e dos animais, mas também permite aos cientistas e pesquisadores acesso a informações valiosas que podem ajudar a proteger e preservar a biodiversidade”.
Marcos também destaca que ele pode ser usado como uma sentinela vigilante, detectando e fotografando invasores humanos e compartilhando sua geolocalização para alertar os proprietários. “É uma solução inovadora e de alto impacto para proteger e preservar a biodiversidade”, afirma.
Confira a galeria de imagens:
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