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Comportamento

Amor de pai pelas flores mostrou à filha como não desistir na vida

Eliane aprendeu profissão com Januário e, mesmo tendo precisado fechar a loja, vontade é de retorno permanente

Por Aletheya Alves | 31/10/2023 07:24
Januário e Eliane cuidando das plantas na floricultura da família. (Foto: Paulo Francis)
Januário e Eliane cuidando das plantas na floricultura da família. (Foto: Paulo Francis)

Eliane Almeida do Nascimento perdeu as contas de quantas vezes precisou deixar a floricultura de lado para tentar fazer com que algum negócio próprio desse certo. Ainda assim, pensando no carinho com que aprendeu a profissão com o pai, decidiu que tentaria novamente reabrir o espaço para preservar o amor ensinado por Januário Francisco do Nascimento.

Aos 90 anos, Januário continua ao lado de Eliane, a neta que criou como filha. Morando no bairro Parati, os dois têm se ajudado para fazer com que, mais uma vez, a floricultura fique de portas abertas.

“Eu cresci no meio das plantas, na adolescência trabalhava com meu pai, mas não conseguimos ficar com a loja aberta na pandemia. Precisamos fechar porque a demanda não supria”, explica.

Espaço se tornou resistência para manter o amor compartilhado pelas plantas. (Foto: Paulo Francis)
Espaço se tornou resistência para manter o amor compartilhado pelas plantas. (Foto: Paulo Francis)

No ano passado, a ideia foi de reabrir o espaço, mas o projeto novamente não deu certo. E, entre aberturas e encerramentos da ideia, a mulher já trabalhou vendendo espetinho, trabalhou para fora e pensou que não retornaria com a floricultura.

Assim como ela, Januário também precisou fazer malabarismos durante a vida. “Ele já teve um mercadinho, tentou mexer com horta, mas acabou dando certo mesmo com as flores”, diz.

Explicando a relação forte da família com o ramo, Eliane conta que o pai costumava plantar em terrenos que antes não eram ocupados no bairro. “Ele amava, aí as coisas foram sendo construídas e ele foi mudando de espaço e endereço”.

Mesmo sabendo que a renda acumulada já não é mais a mesma de anos atrás, a filha comenta que quer ver o pai junto e tentar manter o gosto vivo. “Estou persistindo porque tenho esperança e gosto de fazer isso. Também por causa dele, é uma união”, diz.

Ao relembrar sobre como era o cotidiano quando trabalhava em outras empresas, Eliane narra que o pai sempre a incentivou a ter o próprio espaço.

“Agora, vamos tentar de novo. Meu marido também está envolvido porque começou a fazer nossos próprios vasos e ficamos mais independentes”, diz.

Para conhecer a floricultura, o espaço fica na Rua Lírio dos Campos, número 54, Parati e irá funcionar em horário comercial. Por lá, há plantas a partir de R$ 10.

Confira a galeria de imagens:

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