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Comportamento

Com walkman e até enceradeira, alunos conhecem coisas do "tempo do epa"

Patins de ferro, filmadora analógica, máquina de escrever foram alguns itens expostos em escola municipal

Por Gabriel de Matos | 25/09/2023 15:59
Patins, enceradeira, xícara esmaltada e ferro à carvão foram alguns itens mostrados (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)
Patins, enceradeira, xícara esmaltada e ferro à carvão foram alguns itens mostrados (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)

Os alunos do 2º ano da Escola Municipal Tertuliano Meirelles, no bairro Caiçara, em Campo Grande, tiveram um dia de novidades ao longo da última semana. As crianças de sete e oito anos conferiram patins de 1895, enceradeira, máquina de escrever, xícara esmaltada, ferro de passar a carvão e leiteira.

Outros itens disponíveis eram celulares com teclado, câmera instantânea, fita para vídeo cassete, disquete e filmadora. Para quem nasceu após 2015, são itens que não fazem mais parte do dia a dia.

A exposição é a sequência do que foi estudado em sala de aula. Segundo a professora Priscila Celeste Neves, a ideia da mostra surgiu após estudos e a falta de conhecimento por parte dos alunos.

“A maioria dos alunos não sabia o que era disquete, nunca viram um disco de vinil, patins de ferro. Nós então, com ajuda dos pais, pedimos emprestado algumas relíquias e montamos a exposição”, esclareceu.

Ferro à carvão, máquina de escrever, celulares antigos, filmadora, câmera e fita foram alguns dos itens (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)
Ferro à carvão, máquina de escrever, celulares antigos, filmadora, câmera e fita foram alguns dos itens (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)

De acordo com a assessora pedagógica da escola, Terezinha Vanzeler, a exposição é uma história de vida. “Cada objeto tem muita história por trás e saber sobre o passado é importante para a caminhada dos nossos alunos, que são o nosso futuro”.

O aluno João Lucas, de 8 anos, disse o que mais o encantou na exposição. “Eu gostei do ferro de passar roupas e dos patins. O ferro é muito pesado, a professora explicou que tinha que usar carvão nele para esquentar”.

O diretor da unidade escolar, Arthur Henrique Sousa de Oliveira, disse que nem mesmo o telefone comum, dos mais atuais, tem aluno que conheça. “Esses dias veio um aluno na minha sala e precisava ligar para a mãe, eu disse para ele usar o telefone, mas achou estranho, nunca tinha visto um. Hoje em dia é tudo celular e as pessoas não têm mais telefone fixo”.

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