Com walkman e até enceradeira, alunos conhecem coisas do "tempo do epa"
Patins de ferro, filmadora analógica, máquina de escrever foram alguns itens expostos em escola municipal
![Com walkman e até enceradeira, alunos conhecem coisas do "tempo do epa" Com walkman e até enceradeira, alunos conhecem coisas do "tempo do epa"](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2023/09/25/22lgy7ftyje9.jpeg)
Os alunos do 2º ano da Escola Municipal Tertuliano Meirelles, no bairro Caiçara, em Campo Grande, tiveram um dia de novidades ao longo da última semana. As crianças de sete e oito anos conferiram patins de 1895, enceradeira, máquina de escrever, xícara esmaltada, ferro de passar a carvão e leiteira.
Outros itens disponíveis eram celulares com teclado, câmera instantânea, fita para vídeo cassete, disquete e filmadora. Para quem nasceu após 2015, são itens que não fazem mais parte do dia a dia.
A exposição é a sequência do que foi estudado em sala de aula. Segundo a professora Priscila Celeste Neves, a ideia da mostra surgiu após estudos e a falta de conhecimento por parte dos alunos.
“A maioria dos alunos não sabia o que era disquete, nunca viram um disco de vinil, patins de ferro. Nós então, com ajuda dos pais, pedimos emprestado algumas relíquias e montamos a exposição”, esclareceu.
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De acordo com a assessora pedagógica da escola, Terezinha Vanzeler, a exposição é uma história de vida. “Cada objeto tem muita história por trás e saber sobre o passado é importante para a caminhada dos nossos alunos, que são o nosso futuro”.
O aluno João Lucas, de 8 anos, disse o que mais o encantou na exposição. “Eu gostei do ferro de passar roupas e dos patins. O ferro é muito pesado, a professora explicou que tinha que usar carvão nele para esquentar”.
O diretor da unidade escolar, Arthur Henrique Sousa de Oliveira, disse que nem mesmo o telefone comum, dos mais atuais, tem aluno que conheça. “Esses dias veio um aluno na minha sala e precisava ligar para a mãe, eu disse para ele usar o telefone, mas achou estranho, nunca tinha visto um. Hoje em dia é tudo celular e as pessoas não têm mais telefone fixo”.
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