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Comportamento

Crianças criam de escavadeira até Kombi para ver filme em escola

Autocine na Emei Clotilde Chaia envolveu a família dos alunos para produzir os veículos

Por Aletheya Alves | 05/10/2023 06:51
Escola teve ideia de criar um autocine para as crianças no pátio. (Foto: Paulo Francis)
Escola teve ideia de criar um autocine para as crianças no pátio. (Foto: Paulo Francis)

Em comemoração ao mês das crianças, a Emei (Escola de Educação Infantil) Clotilde Chaia decidiu fazer um autocine diferente para os alunos. Levando a família para a atividade, os pequenos precisaram criar seus veículos e, como resultado, teve desde escavadeira até Kombi no “estacionamento”.

Enfileirados no pátio da escola, os veículos produzidos com caixas de papelão começaram a ser posicionados em direção à projeção. Pouco a pouco, carros coloridos, caminhões e versões cheias de vida com quatro rodas foram tomando o espaço.

Animados com suas criações, os motoristas logo assumiram os volantes com os olhos fixos na tela que exibia o filme “O Bom Dinossauro”. E, para completar a programação, a pipoca foi a cereja do bolo para a atividade.

Até escavadeira entrou no "estacionamento" do filme. (Foto: Paulo Francis)
Até escavadeira entrou no "estacionamento" do filme. (Foto: Paulo Francis)
Kombi foi mais um dos modelos criados pelas famílias. (Foto: Paulo Francis)
Kombi foi mais um dos modelos criados pelas famílias. (Foto: Paulo Francis)

Diretor da Emei, Ricardo Henrique de Souza explica que a ideia surgiu como mais uma forma de criar a integração entre escola, alunos e família. Isso, é claro, pensando em uma ação  especial para Outubro.

Em anos anteriores, outras atividades foram desenvolvidas, mas Ricardo comenta que essa teve um sucesso diferente. “Na terça-feira, eram 23h e tinha pai e mãe enviando fotos deles fazendo os carrinhos. Todo mundo realmente se animou e as crianças ficaram super felizes”.

Após ter visto a atividade ser realizada em outras escolas, Ricardo detalha que o grupo escolar decidiu tentar trazer a ação para Campo Grande. E, apesar de envolver um certo trabalho para a produção dos carrinhos, ele comenta que a dedicação foi vista como positiva pelas famílias.

“Nós enviamos um modelo de carrinho pelo grupo da escola para que as famílias se inspirassem e eles realmente se dedicaram. Quando os pais chegaram aqui para entregar, comentaram que deu trabalho para fazer porque é algo diferente, mas que valeu a experiência”, diz Ricardo.

Mãe, a artista e arte-educadora Angela Montealvão foi uma das pessoas que se encantaram com o autocine. “Achei uma ideia fantástica do corpo escolar por ser uma atividade tão simples em termos de custo para os pais e para a própria escola, ainda mais pensando nessa vivência para as crianças”.

Angela e Inácio durante a produção do carrinho para a atividade. (Foto: Arquivo pessoal)
Angela e Inácio durante a produção do carrinho para a atividade. (Foto: Arquivo pessoal)
Inácio concentrado enquanto assistia ao filme na escola. (Foto: Paulo Francis)
Inácio concentrado enquanto assistia ao filme na escola. (Foto: Paulo Francis)

Sobre a experiência com o filho Inácio, de três anos, ela narra que o trabalho em equipe começou no momento de buscar as caixas e seguiu até a finalização. “Nós fomos no mercado, achamos as caixas e começamos o processo na sala de casa. Eu cortando, ele desenhando. Mesmo sem orientar, ele esteve presente o tempo todo”, detalha.

Apesar dos carrinhos envolverem um empenho extra no cotidiano, a artista explica que também foi uma forma de se chamar atenção para a relação com a educação do filho. “A gente dá uma respirada. se coloca no lugar e percebe que, apesar da correria do dia a dia, a gente precisa se atentar ao nosso papel familiar”.

Como um todo, a mãe também destaca que a atividade vem como uma criação de memórias importantes envolvendo a família e a escola.

“São essas memórias que ficam e que estão associadas ao nosso aprendizado mais duradouro. Às vezes, não lembramos de fórmulas ou de um conteúdo mais ‘seco’, mas aquele aprendizado vinculado ao afeto, aquilo que nos impacta afetivamente é o que fica na nossa trajetória da infância”, completa Angela.

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