De Nova Andradina, estudante de 21 anos, é nova Miss Nikkey Mato Grosso do Sul
Candidata pela primeira vez,vencedora vai representar o Estado em São Paulo no próximo mês.
De Nova Andradina, cidade a 300 quilômetros da Capital veio a vencedora do Miss Nikkey MS 2018. A estudante Nathalia Monteiro de Carvalho Tanaka de ,21 anos, vai representar Mato Grosso do Sul no concurso nacional no próximo mês em São Paulo. O concurso ocorreu ontem (23), no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande.Incentivada pelo pai, Nathalia participou pela primeira vez do Miss e foi escolhida a mais bela Nipo-basileira do Estado. Entre as candidatas, oito eram de Campo Grande, mas a coroa ficou com a estudante do interior do Estado.
Antes de começar a disputa, o Lado B conversou com as candidatas no camarim. “Minha vontade acima de tudo é representar meu Estado à altura. Estou muito ansiosa, porém confiante”, disse Nathalia, já com discurso de Miss.
Quem ficou com a faixa de 1ª princesa foi a empresária de Campo Grande, Camila Endo, 21 anos. Filha de pais nascidos no Japão, foi o segundo ano dela no concurso, sempre com muita ansiedade nos bastidores. “Foram duas horas para finalizar maquiagem e cabelo, estou muito nervosa e ansiosa, mas quero mostrar a beleza e diversidade de nossa cultura”, diz Camila, antes do desfile.
A faixa de 2ª princesa foi para, Patrícia Akemi, 22 anos, blogueira e youtuber. Para ela, a competição não é apenas beleza. “Quero ganhar pelo que sou e não só por beleza, não precisa ser princesa, até porque sou bem “Ogra”, mas tenho bom coração e isso para mim é o que vale”, afirma Patrícia.
O concurso é tradicional e não leva em consideração o que para maioria está no topo dos requisitos de beleza na passarela. Padrões como medidas não são tão importantes na hora de se escolher a vencedora. O Miss Nikkey destaca justamente à beleza oriental, das descendentes de japoneses no Brasil.
Em 2017, a vencedora foi Sayuri Kobayashi, que morou dez anos no Japão e ficou em 5º lugar na competição nacional. Para ela que veio para o Brasil aos 11 anos, participar deste concurso foi questão de aprendizado.
“Eu participei duas vezes em 2008 e 2016, mas não tive sucesso. A primeira tinha apenas 17 anos, era muito novinha e não havia me preparado, só me escrevi e participei. Nessas duas vezes pude apreender e amadurecer bastante, e no ano passado dediquei um pouco mais e levei o título”, explica.
O Lado B acompanhou os bastidores com as candidatas na noite de sábado, no camarim o clima não era de competição, uma ajudava a outra nos detalhes finais antes de entrar na passarela.
“O mais importante são as amizades e a convivência com as meninas”, garantiu Karen Naomi Belmont, uma das candidatas durante a preparação, antes do desfile.