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Comportamento

Edelson trocou profissão para criar biscuit com Jaque após vida em feira

Produção de velas decorativas artesanais começou como renda extra e se tornou trabalho principal do casal

Aletheya Alves | 04/09/2023 07:49
Edelson e Jaqueline decidiram transformar velas em renda principal da família. (Foto: Arquivo pessoal)
Edelson e Jaqueline decidiram transformar velas em renda principal da família. (Foto: Arquivo pessoal)

Após 17 anos construindo a própria profissão em feiras livres de Campo Grande, Edelson Simões, de 41 anos, se viu deixando suas funções para se juntar à esposa, Jaqueline Morel, em uma bancada de produção artesanal. Vivendo 24 horas juntos, o casal garante que ao invés de enjoar um do outro, as velas criadas em dupla melhoraram ainda mais o relacionamento.

Acostumado a atuar como vendedor de enxovais, Edelson já dividia o cotidiano de trabalho com Jaqueline nas feiras, mas nada comparado à rotina atual. Vendo a demanda aumentar em casa, o homem decidiu que também iria se dedicar à criação dos itens e realmente pegou o jeito.

Contando sobre a história dos dois, Jaqueline explica que ela foi criada em feiras livres e Edelson entrou nesse mundo há pouco mais de 20 anos. “Juntos, nós temos 17 anos de feira e até termos nossa segunda filha era esse o único trabalho”.

Técnicas foram aprendidas com a esposa e vendas em feiras ficaram como segundo plano. (Foto: Arquivo pessoal)
Técnicas foram aprendidas com a esposa e vendas em feiras ficaram como segundo plano. (Foto: Arquivo pessoal)

Antes da pandemia, o casal havia continuado trabalhando com a então profissão de Edelson, mas conforme viram que a filha não estava se adaptando bem à rotina da feira, Jaqueline precisou ficar em casa.

“Fui ficando mal porque sempre trabalhei, então você imagina mudar tudo isso e precisar ficar só em casa. Eu já fazia alguns artesanatos, mas nada demais. Fiquei pensando que tinha essa vontade, aí comecei a fazer as velas temáticas”.

Produzidos em biscuit, os objetos tiveram um início de teste pelas mãos de Jaqueline e, sem nem acompanhar direito a evolução, os pedidos cresceram rápido demais. “Fiz algumas vendas e os pedidos não paravam de chegar”, diz.

Itens são produzidos em biscuit e ganham as mais variadas formas. (Foto: Arquivo pessoal)
Itens são produzidos em biscuit e ganham as mais variadas formas. (Foto: Arquivo pessoal)

Nesse período, o casal conta que viu a demanda das feiras diminuir, enquanto isso o biscuit começou a tomar mais espaço. Acreditando que iriam continuar trabalhando separados, os dois mantiveram o serviço cotidiano até não ser mais possível.

“Quando a gente viu, a demanda em casa estava muito maior e as pessoas já não estavam mais conseguindo comprar enxoval na feira. Já as velas são mais fáceis de vender e estão presentes em outros momentos”, conta Jaqueline.

Assim, mesmo sem experiência alguma com artesanatos, Edelson foi para casa e começou a aprender a fazer os trabalhos manuais. “Primeiro ensinei coisas básicas e hoje a gente se ajuda em praticamente tudo”.

Em relação ao convívio, os dois narram que ao invés de existir um incômodo, a relação até melhorou.

“Muitos reclamam de ficar com os companheiros o tempo todo, mas agora que trabalhamos 24 horas por dia juntos parece que tudo flui bem. Falamos a mesma língua e um complementa o outro. Eu entendo a parte da arte delicada, ele também sabe sobre logística, compra de material e produção”, diz a mulher.

E, para conhecer mais sobre os produtos, o perfil no Instagram é @jaqueartesemimos.

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