Já deu! Alguém precisa investir em um motel drive-in em Campo Grande
Foram 3 flagras de casais fazendo sexo no carro em 8 dias aqui na Capital, então pesquisamos franquias do tipo
Chega! Alguém tem de investir em um drive-in do sexo. Nos últimos dias, são vários vídeos de casais transando dentro de carros, sem o menor pudor, em plena luz do dia, diante da plateia que agora tem celular com câmera e redes sociais para espalhar o conteúdo. É hora de alguém investir em um motel a céu aberto.
Depois de dois flagrantes em uma semana, primeiro no Chácara Cachoeira e depois no Bairro Cidade Jardim, no sábado passado, lá estava outro casal no mesmo frisson, balançando em um Gol, no banco traseiro, e sem vidro fumê que poupasse a identificação, se amando como se não houvesse amanhã.
O vídeo enviado pelo Passeando em Campo Grande tem 26 segundos, mas pela energia do vai e vem, deve ter durado bem mais. O público não poderia ser maior: os fãs que saíam do show de Hugo e Guilherme, no Shopping Bosque dos Ipês
Campo Grande já teve dois motéis no estilo drive-in, na década de 1990. O primeiro na Avenida Calógeras, quase chegando na Avenida Zahran, e outro em uma das ruas laterais da Afonso Pena, mas nenhum vingou. Primeiro, porque o que não faltava naquele tempo era ponto para estacionar o carango e aproveitar em uma cidade bem mais pacata que a atual.
Alguns tinham nomes como o “The Wall”, um muro enorme, ao lado do Centro de Convenções Albano Franco, onde o povo adorava namorar. Parque dos Poderes sempre foi alternativa. Mas o fervo mesmo até a década de 1990 eram os altos da Afonso Pena, via que terminava na curva onde hoje começa a Avenida do Poeta.
Outra grande diferença moderna é que agora todo mundo grava e as cenas viralizam, fazem secretário municipal perder emprego, expõe sexo de funcionário público estadual em frente a academia... Por isso, há quem aposte que o melhor negócio do momento é um lugar reservado, com segurança, para o casal estacionar, pagar barato e resolver o que a polícia chama de “ato lascivo” ou, no popular, acabar com o tesão incontrolável de forma reservada.
Para minimizar as cenas constrangedoras, o Lado B pesquisou e encontrou até franquia para quem topar ser o novo empreendedor do sexo por aqui.
Muitas cidades têm estacionamentos para maior privacidade aos casais. Mas em Curitiba, a experiência virou franquia. O problema é o investimento. Para ser um franqueado do “Drive-In Box” o valor exigido fica entre R$ 320 mil e R$ 344 mil, com taxa de franquia, projetos, instalação e capital de giro inclusos.
Hoje, a marca tem cinco unidades na capital paranaense, mas diz que quer expandir para cidades com mais de 300 mil habitantes e locais com apelo turístico, porque "tendem a favorecer o modelo de negócio”.
Para entrar, a pessoa paga R$ 35 e fica quanto tempo quiser, das 10h da manhã às 2h da madrugada, e ainda ganha água e um drinque de cortesia.
Mas se não dá para torrar tanta grana nessa aventura, o “manual’ do Drive-in Box ensina que a área mínima deve ter 1.000 m² com pelo menos 20 metros de frente. “É essencial que o terreno também seja fácil de ser dividido, para alocar um mínimo de 18 boxes’, e assim o retorno chegar de 22 a 25 meses.
Depois de planejar bem, escolher o lugar, montar a estrutura, é preciso um nome de impacto. Entre nossas pesquisas o Tocha Drive-in no Butantã, em São Paulo, merece palmas. O lugar é como um grande estacionamento
Mais sofisticado, o Drive-in Night tem nome trivial, mas tem garagem turbinada, com TV e banheiro, com valores a partir de R$ 25 por 5 horas. Em vídeo, a empresa de Santos (SP) explica direitinho como o negócio funciona. Veja e pense se o investimento vale a pena: