ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 19º

Comportamento

Já deu! Alguém precisa investir em um motel drive-in em Campo Grande

Foram 3 flagras de casais fazendo sexo no carro em 8 dias aqui na Capital, então pesquisamos franquias do tipo

Ângela Kempfer | 22/05/2023 17:03


Chega! Alguém tem de investir em um drive-in do sexo. Nos últimos dias, são vários vídeos de casais transando dentro de carros, sem o menor pudor, em plena luz do dia, diante da plateia que agora tem celular com câmera e redes sociais para espalhar o conteúdo. É hora de alguém investir em um motel a céu aberto.

Depois de dois flagrantes em uma semana, primeiro no Chácara Cachoeira e depois no Bairro Cidade Jardim, no sábado passado, lá estava outro casal no mesmo frisson, balançando em um Gol, no banco traseiro, e sem vidro fumê que poupasse a identificação, se amando como se não houvesse amanhã.

O vídeo enviado pelo Passeando em Campo Grande tem 26 segundos, mas pela energia do vai e vem, deve ter durado bem mais. O público não poderia ser maior: os fãs que saíam do show de Hugo e Guilherme, no Shopping Bosque dos Ipês

Campo Grande já teve dois motéis no estilo drive-in, na década de 1990. O primeiro na Avenida Calógeras, quase chegando na Avenida Zahran, e outro em uma das ruas laterais da Afonso Pena, mas nenhum vingou. Primeiro, porque o que não faltava naquele tempo era ponto para estacionar o carango e aproveitar em uma cidade bem mais pacata que a atual.

Alguns tinham nomes como o “The Wall”, um muro enorme, ao lado do Centro de Convenções Albano Franco, onde o povo adorava namorar. Parque dos Poderes sempre foi alternativa. Mas o fervo mesmo até a década de 1990 eram os altos da Afonso Pena, via que terminava na curva onde hoje começa a Avenida do Poeta.

Drive-in Box em Curitiba quer expandir negócio pelo Brasil. (Foto: Redes Sociais)
Drive-in Box em Curitiba quer expandir negócio pelo Brasil. (Foto: Redes Sociais)

Outra grande diferença moderna é que agora todo mundo grava e as cenas viralizam, fazem secretário municipal perder emprego, expõe sexo de funcionário público estadual em frente a academia... Por isso, há quem aposte que o melhor negócio do momento é um lugar reservado, com segurança, para o casal estacionar, pagar barato e resolver o que a polícia chama de “ato lascivo” ou, no popular, acabar com o tesão incontrolável de forma reservada.

Para minimizar as cenas constrangedoras, o Lado B pesquisou e encontrou até franquia para quem topar ser o novo empreendedor do sexo por aqui.

Muitas cidades têm estacionamentos para maior privacidade aos casais. Mas em Curitiba, a experiência virou franquia. O problema é o investimento. Para ser um franqueado do “Drive-In Box” o valor exigido fica entre R$ 320 mil e R$ 344 mil, com taxa de franquia, projetos, instalação e capital de giro inclusos.

Hoje, a marca tem cinco unidades na capital paranaense, mas diz que quer expandir para cidades com mais de 300 mil habitantes e locais com apelo turístico, porque "tendem a favorecer o modelo de negócio”.

Para entrar, a pessoa paga R$ 35 e fica quanto tempo quiser, das 10h da manhã às 2h da madrugada, e ainda ganha água e um drinque de cortesia.

Tocha, em São Paulo, é simples, mas funciona da mesma forma.  (Foto: Redes Sociais)
Tocha, em São Paulo, é simples, mas funciona da mesma forma.  (Foto: Redes Sociais)

Mas se não dá para torrar tanta grana nessa aventura, o “manual’ do Drive-in Box ensina que a área mínima deve ter 1.000 m² com pelo menos 20 metros de frente. “É essencial que o terreno também seja fácil de ser dividido, para alocar um mínimo de 18 boxes’, e assim o retorno chegar de 22 a 25 meses.

Depois de planejar bem, escolher o lugar, montar a estrutura, é preciso um nome de impacto. Entre nossas pesquisas o Tocha Drive-in no Butantã, em São Paulo, merece palmas. O lugar é como um grande estacionamento

Mais sofisticado, o Drive-in Night tem nome trivial, mas tem garagem turbinada, com TV e banheiro, com valores a partir de R$ 25 por 5 horas. Em vídeo, a empresa de Santos (SP) explica direitinho como o negócio funciona. Veja e pense se o investimento vale a pena:


Nos siga no Google Notícias