Mais do que nunca, as artes de Pietra agora viram fotos na quarentena
As fotos marcam um momento importante da história e vão se tornar um álbum, que ficará disponível para Pietra Maria ver
O isolamento fez Beto Nascimento registrar todos os passos da filha Pietra Maria. Ela tem 4 anos, é pura alegria e adora se divertir ao lado da família. As fotos vão se tornar um álbum, que ficará disponível para que a pequena veja e recorde da época que ficou em casa para impedir a disseminação do Coronavírus, em Campo Grande.
As imagens fazem parte do projeto “Home Quarentena”. “A proposta foi idealizada pelo colega de profissão, Renato de Paula. Ele sugeriu que os fotógrafos que o acompanham, documentassem o cotidiano de nossas próprias famílias, como forma de distração e aperfeiçoamento”, conta Beto.
Ele é fotógrafo há mais de dez anos e consegue, através das lentes, eternizar um momento para a vida inteira. Com a habilidade das mãos e sensibilidade no olhar, Beto busca capturar cada passo e movimentos espontâneos que fazem parte da história da família.
“A fotografia documental de família tem como objetivo documentar de forma fiel o cotidiano das famílias, sem poses ou ensaios. Para nós, tem sido uma delícia documentar o nosso dia a dia ao lado da nossa filha, nosso cachorro, as tarefas diárias”.
Os modelos e fotógrafos vão revezando o trabalho. “Em meio ao caos que estamos vivendo, as fotografias nos trazem o lado bom de tudo, que é poder ver a grandeza das pequenas coisas, a nossa essência. O que não deixa de ser um desafio para uma mãe e um pai fotógrafos que têm que se revezar entre fotógrafo e fotografado. Até a nossa filha pede para fotografar às vezes, o que nos alegre bastante pelo seu interesse”, diz.
Os cliques serão a herança de dias difíceis, porém cheios de amor e cuidado. Pietra Maria já está acostumada com as lentes dos pais. “Está habituada à câmera desde que nasceu. Para ela, é algo que faz parte do ambiente, até mesmo pelo fato da máquina estar sempre em cima de algum móvel, sempre à mão, prestes a ser usada”.
Desinibida, ela adora ser a modelo da família, relata o pai. “Sempre gostou e tem demonstrado cada vez mais interesse, pedindo para usar a câmera muitas vezes. Algo que aconteceu naturalmente, nunca forçamos nada”.
“Como pais, as fotografias documentais têm um significado de herança histórica. Acreditamos que as fotos, não só as desse projeto diante da pandemia, mas todas da primeira infância, desde o nascimento, farão com que ela tenha a dimensão do nosso cuidado, carinho e amor. Ela terá toda a sua história, ao nosso lado, documentada para sempre. Os dias como foram, a história como realmente aconteceu, de verdade”.
Desde que começou o isolamento e os registros, Pietra Maria tem visto as fotografias nas telas. Contudo, assim que o álbum for impresso, ficará a sua disposição. “Mostraremos novamente e deixaremos sempre à mão, em algum móvel casa. Para que olhe quando quiser, como já faz com os demais álbuns que temos”.
As fotos carregam as hastags com o nome do projeto, sobrenome da família e são postadas nas redes socais, para dar mais visibilidade a proposta e incentivar outros fotógrafos a fazerem o mesmo.
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