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Comportamento

Mais lidas do ano têm de machismo em igreja a “jardineiro bombado”

Veja o que bombou e o que mais deu o que falar nos últimos 12 meses do ano da covid, 2020

Thailla Torres | 24/12/2020 06:46
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Com tanto nome, identidade era cheia de abreviações. (Foto: Arquivo Pessoal)
Com tanto nome, identidade era cheia de abreviações. (Foto: Arquivo Pessoal)

Chegou o fim do ano – e não foi qualquer ano, um ano difícil, mas que não merece ficar sem retrospectiva. Ainda que a pandemia da covid-19 seja o assunto que domine os noticiários, infelizmente, a gente torce para que isso acabe logo. Enquanto isso, o Lado B aparece para lembrar o que o leitor campo-grandense fez questão de ler durante os 12 últimos meses e reforçar o pedido de contribuições.

Reportagens que não só renderam leituras, mas também muito "buxixo" nas redes sociais, com fiéis leitores que se digladiaram nos comentários.

E para quem ainda desconhece, o Lado B é um canal que vive de boas histórias, experiências que inspiram, debates sobre comportamentos que incomodam e “achadinhos” da periferia que a cidade ainda desconhece. Por isso, além de rever as mais lidas do ano, saiba que toda a sugestão de pauta é preciosa. Basta enviar a sua via Facebook e Instagram, e-mail: ladob@news.com.br ou ainda pelo nosso canal Direto das Ruas através do WhatsApp do Campo Grande News (67) 99669-9563.

Agora sim, vamos às mais lidas:



Se a vida está difícil para você, imagina para Lindda que já teve 13 nomes?

Se este fosse o seu nome... você trocaria também? (Foto: Arquivo Pessoal)
Se este fosse o seu nome... você trocaria também? (Foto: Arquivo Pessoal)

Em janeiro os leitores se surpreenderam com a história de Lindda, que foi registrada em 1995 com 13 nomes, a extensão da assinatura mal cabia no RG. O que era para ser um presente de sua mãe que escolheu cada um deles virou transtorno. Por sorte, em 2018, Lindda Blue Junia Sharon Mell Melina Marla Cindy Ferreira de Oliveira Batista de Souza Duarte procurou a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para reduzir o nome. O processo durou cinco meses e a redução foi concedida.



Com 12 horas de festa, Munhoz diz “sim” na casa dos sogros em Campo Grande

Munhoz em casamento com Rhayssa Carvalho (Foto: Top Studio Fotografia)
Munhoz em casamento com Rhayssa Carvalho (Foto: Top Studio Fotografia)

Já em fevereiro, um casamento cheio detalhes foi realizado no condomínio Jardim das Paineiras, em Campo Grande, e chamou atenção especialmente dos fãs. O cantor Munhoz, da dupla Munhoz e Mariano, e a veterinária Rhayssa Carvalho disseram "sim" casarão antigo que pertence aos pais da noiva. Os dois celebraram a união no civil, com direito a churrasco e show surpresa de Maria Cecília e Rodolfo. Em meio às lembranças da infância e a beleza da casa, o casal optou por uma comemoração entre 150 convidados e muito sertanejo. No entanto, recentemente o casal publicou nas redes sociais textos de "separação".



Sem glúten, Thaynara ensina receita de pãozinho de tapioca para café da manhã

Pãozinho de tapioca também ficou nas mais lidas (Foto: Arquivo Pessoal)
Pãozinho de tapioca também ficou nas mais lidas (Foto: Arquivo Pessoal)

Em mais um ano, o Menu da Nutricionista – nossa série gastronômica com profissionais da nutrição – também ficou nas mais lidas. Em março, a reportagem se destacou trazendo a receita da nutricionista Thaynara Martinho que ensinou o modo de preparo da receita de pãozinho de tapioca. O resultado é um pão sem glúten, que não deixa a sensação pesada no estômago e pode ser comido no café da manhã ou levado para o serviço como o lanche da tarde, indiciou a profissional. Se você perdeu a receita, clique no link e anote.



Alanys Matheusa, 1 advogada trans negra do MS morre aos 22 anos

Alanys era uma mulher determinada, cheia de sonhos e que não escondia o amor pela periferia (Foto: Kísie Ainoã)
Alanys era uma mulher determinada, cheia de sonhos e que não escondia o amor pela periferia (Foto: Kísie Ainoã)

Em abril, Campo Grande se despediu de uma mulher determinada e cheia de sonhos, Alanys Matheusa. Ela foi reconhecida por ser uma exceção. Aos 22 anos conquistou o diploma de Direito, passou na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e se tornou a primeira advogada transexual negra de Mato Grosso do Sul. Infelizmente faleceu na manhã de uma terça-feira vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Alanys era militante do movimento LGBT e sonhava em se tornar juíza. Uma mulher corajosa, determinada e que não abria mão de se orgulhar do título de “primeira”. Ela também foi capa do jornal The Intercept com a frase que marcou o início de uma trajetória como advogada: “Todo mundo gosta de travesti na esquina, não na universidade”. Filha de empregada doméstica, ela também costumava atribuir as conquistas ao esforço e apoio da mãe, Ruth Maria, que, segundo Alanys, limpou muito chão para cuidar dela e das três irmãs.



Não existe mulher mais forte do que aquela que teve de entregar o filho

Foto tirada de Maitê na incubadora da UTI.
Foto tirada de Maitê na incubadora da UTI.

Em maio mais de 140 mil leitores se emocionaram com a história da jornalista Izabela Jornada, que narrou a partida de sua bebê com menos de 2 meses de nascida. A história chocou não só pela dor compartilhada, mas porque a partida de Maitê, sua filha, não levou a doçura da jornalista e nem o jeitinho materno dela.

A história foi contada na série Mãe Também Reclama, criada pela jornalista do Campo Grande News Paula Maciulevicius, mãe de dois filhos, que neste 2020 decidiu dar voz às mulheres mães narrando histórias emocionantes, celebrações, superação e muitos desafios que envolvem a maternidade e a maternagem. A série continua, mas também conta com a colação das leitoras para sugestões de pauta que envolvam o tema. Se você tiver uma ideia, pode escrever para o e-mail: paulamaciulevicius@gmail.com



Nascidas de 35 semanas, Duda, Evie e Maju são as trigêmeas do HU

A mãe Aline ainda no centro cirúrgico, com Evie, Duda e Maju (Foto: Arquivo Pessoal)
A mãe Aline ainda no centro cirúrgico, com Evie, Duda e Maju (Foto: Arquivo Pessoal)

A mais lida de junho foi fofura em dose tripla. De nomes curtinhos, que os pais foram enfáticos em dizer que não são os apelidos, e sim nomes de registro, Duda, Evie e Maju vieram ao mundo no trabalho do pai, no Hospital Universitário de Campo Grande, para encher o coração da família e de todos os profissionais.

Elas nasceram de 35 semanas e 1 dia. Os pais, Aline e Nelmar, se conheceram oito anos atrás, estão juntos há sete, e engravidaram de trigêmeas de forma natural, sem qualquer tratamento hormonal. A matéria também rendeu mais de 110 mil leituras.



Noiva expõe machismo em curso de igreja e provoca reflexão

Jéssica é campo-grandense e não deixou passar batidos trechos preocupantes no livro (Foto: Arquivo Pessoal)
Jéssica é campo-grandense e não deixou passar batidos trechos preocupantes no livro (Foto: Arquivo Pessoal)

Em julho, um vídeo publicado nas redes sociais deu o que falar e ganhou destaque até em jornais nacionais.  As imagens mostram a campo-grandense e corretora Jéssica Arruda, de 28 anos, falando abertamente sobre os “conselhos” de um material entregue no curso de noivos que a Igreja Adventista promove para casais que estão prestes a casar. Ao ler e perceber que existiam trechos perigosos nas entrelinhas do material, Jéssica debateu o assunto na internet. O vídeo teve mais de 132 mil visualizações e 2,4 mil comentários no Instagram, e também balançou a comunidade cristã.

Na época, o que preocupou a corretora foi a possibilidade de as pessoas não perceberem o significado de algumas ideias presentes no material. Ideias que legitimam abuso, assédio, violência e transferência de responsabilidade, especialmente para a mulher.

O posicionamento de milhares de internautas e da própria igreja, que recolheu o material dias após a publicação, e emitiu nota informando que o conteúdo estava sendo revisado.



Valley não resiste à pandemia e fecha as portas depois de 12 anos

Interior da Valley Pub (Foto: Thiago Costa)
Interior da Valley Pub (Foto: Thiago Costa)

Em agosto o campo-grandense sertanejeiro foi ao delírio quando a Valley anunciou fechamento em Campo Grande após 12 anos de portas abertas, como consequência da pandemia do novo coronavírus.

O sócio-proprietário da casa que sempre ostentou nas decorações temáticas chegou a dizer ao Campo Grande News que não era uma pausa. “Encerramos a história da Valley. Talvez, quando tudo isso passar, nós continuaremos no ramo do entretenimento, mas com novas ideias”, disse. Mas não foi isso que aconteceu. Em pouco tempo a casa reabriu sem dar muitas explicações e assim como outros estabelecimentos foi cenário de aglomerações em plena pandemia.



Apesar de caro, copo que promete cerveja gelada por 4h vira febre

Copo que virou modinha entre os cervejeiros (Foto: Arquivo Pessoal)
Copo que virou modinha entre os cervejeiros (Foto: Arquivo Pessoal)

Que a gente adora uma modinha, todo mundo sabe. Mas o que ninguém imaginava era que um simples copo fosse dar o que falar nas redes sociais. Em setembro, o que bombou foi a reportagem sobre o copo da marca centenária Stanley, que virou febre entre os apaixonados por cerveja ou assumidamente cachaceiros de plantão. A marca promete 0a cerveja ou chope gelado por até quatro horas.

Por aqui, depois da matéria, o copo ganhou inúmeras versões genéricas e chega a custar R$ 250, valor bem acima do que é vendido pelo site da marca. Nas redes sociais o que não faltam é gente comentando que "caiu na lábia dos copos falsificados".


A 330 km daqui, roteiro tem água que ninguém afunda e três cachoeiras

Água Santa, onde ninguém afunda, mesmo que tente (Foto: Fabiano Ramos)
Água Santa, onde ninguém afunda, mesmo que tente (Foto: Fabiano Ramos)

Em outubro, o leitor provou que também adora saber de um roteiro turístico. Mostramos um pouco do que há em Costa Rica, no Norte de Mato Grosso do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande. A cidade é recheada de atrações turísticas e um excelente destino para quem pensa em sair de casa para um local mais calmo para contemplar as belezas da natureza.

Na matéria, o que chamou atenção foi o passeio na Água Santa, dentro de uma propriedade privada, a poucos quilômetros do centro da cidade, onde há um fervedouro onde quem entra não consegue afundar. O que acontece é um fenômeno chamado ressurgência – como é conhecido.



Cabelo “mal pintado” valeu mais que experiência para vaga no shopping

Durante entrevista de emprego em uma loja do Shopping Campo Grande, Letícia diz que teve o currículo ignorado (Foto: Arquivo Pessoal)
Durante entrevista de emprego em uma loja do Shopping Campo Grande, Letícia diz que teve o currículo ignorado (Foto: Arquivo Pessoal)

Em novembro, quem causou na internet foi Letícia Guterres, que expôs em seu Facebook ter passado uma situação constrangedora durante entrevista de emprego em uma loja de roupas do Shopping Campo Grande. Ela diz que teve o o currículo ignorado e foi alvo de questionamentos sobre o estado de seu cabelo e sobrancelha.

Não demorou muito para sua publicação ganhar milhares de comentários e curtidas. Ela ainda conseguiu emprego um dia depois como recepcionista  em um salão de beleza, que inclusive retoca raízes como as do cabelo dela.



Cortando grama, Lucas exibe tanquinho para “conquistar” clientes

Lucas cortando grama e exibindo a aparência musculosa (Foto: Arquivo Pessoal)
Lucas cortando grama e exibindo a aparência musculosa (Foto: Arquivo Pessoal)

E neste mês de dezembro, ninguém venceu a aparência musculosa de Lucas Kennedy dos Santos Alves, de 25 anos, que gosta de ser chamado de "cowboy marombeiro" nas redes sociais.  Ele chamou a atenção após uma série de fotos e até um vídeo cortando grama e exibindo o tanquinho, "conquistando" a clientela da jardinagem pelo corpo definido que tem.

A publicação, claro, rendeu muitos comentários e leitores garantindo que não vai ter mais grama alta na cidade. Será?

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