Maluco por tereré, Anderson decidiu ter bebida para sempre na pele
Anderson é tão viciado, que toma 2L por dia, não divide bomba e leva o kit até em viagem internacional
O nutricionista Anderson Holsbach, de 37 anos, tem inúmeras tatuagens, mas nunca foi de ficar expondo os desenhos nas redes sociais por achar “íntimo demais”. No entanto, ontem (2), ele fez questão de compartilhar o novo desenho que, segundo ele, nunca mais sairá do corpo.
Anderson tatuou um tereré com a sigla de Mato Grosso do Sul. O design feito pela amiga Alana Montagna foi reproduzido do jeitinho que Anderson queria pelo tatuador Fabio Monteiro.
Ele afirma que tereré é muito mais que uma bebida da identidade sul-mato-grossense. “Nem é amor, é vício. Não vivo sem, literalmente. Além disso, valorizo a importância, os significados, a simbologia e os valores culturais dessa bebida”, descreveu.
Tão maluco pela bebida, ele chega a tomar 2 litros de tereré por dia e tem kit próprio. Com a pandemia, ele também abriu mão de dividir o copo, como é comum ver nos grupos de Campo Grande, e passou a deixar um kit exclusivo no trabalho e em casa.
“E ainda sou criterioso com erva, não tomo com sabor, porque acho que descaracteriza a cultura. E para onde eu vou, levo a minha erva, tomo todos os dias”, afirma.
Nem o frio faz Anderson desistir da bebida gelada, por isso, toma tereré até nas temperaturas mais baixas. “Tomo tereré trabalhando e meu prazer é chegar em casa após o trabalho, tomar um banho e preparar o meu tereré”.
Nas férias, ele também leva kit completo para não passar sufoco sem erva de qualidade. Até quando visitou outros países da América do Sul, fez questão de levar. Só não conseguiu realizar o sonho de tomar tereré quando foi para a Europa. “Por conta do excesso de bagagem mesmo. Além disso, foi uma viagem corrida, visitei quatro países em 10 dias, mas confesso que quando chegava no hotel, sentia vontade de tomar tereré, mesmo naquele inverno”, justifica.
Sofrendo com a “abstinência”, assim que colocou os pés no Brasil, numa conexão no Rio de Janeiro, Anderson encontrou o namorado, que já estava com o tereré pronto só para ele matar a saudade.
Como nutricionista, Anderson ainda faz questão de lembrar que o tereré não é somente sua única fonte de água. “Também tomo água no meu dia a dia. Mas não dispenso o meu tereré”, finaliza.
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