Nascidas de 35 semanas, Duda, Evie e Maju são as trigêmeas do HU
Meninas nasceram na terça-feira (09), no HU, onde o pai trabalha como maqueiro.
Fofura em dose tripla. De nomes curtinhos, que os pais já adiantam que não são os apelidos, e sim como elas estão registradas, Duda, Evie e Maju vieram ao mundo na última terça-feira, no trabalho do pai, no Hospital Universitário de Campo Grande, para encher o coração da família e de todos os profissionais.
Nascidas de 35 semanas e 1 dia, as meninas já fazem história desde quando estavam na barriga da mãe. Os pais, Aline e Nelmar, se conheceram oito anos atrás, estão juntos há sete, e engravidaram de trigêmeas de forma natural, sem qualquer tratamento hormonal. "Ela tomava remédio mensalmente há 10 anos consecutivos. Em outubro do ano passado, ela não tomou, e foi o necessário para gerarmos uma fecundação", conta Nelmar Cabrioti Baptista, de 37 anos.
O pai soube da gravidez em novembro, como presente de aniversário, e a partir daí começou a montar tudo e organizar as coisas para a vinda de, até então, um bebê. "Quando fomos fazer o ultrassom, descobrimos que seria uma gestação trigemelar. Foi um misto de emoções, como apreensão, nervosismo e incerteza, mas ao mesmo tempo de muito amor, alegria e fé", descreve o pai.
Os pais contam que ficaram em choque por 40 minutos, tempo passado dentro do estacionamento. Todo o pré-natal foi realizado dentro do Hospital Universitário, onde Nelmar trabalha como maqueiro. E ele quem dizia para todo mundo que seriam três meninas. "Quando ficamos sabendo que seriam três, eu falava para todo mundo das meninas, sempre tive essa certeza no coração", vibra.
Pergunto se por causa da quantidade de filhas veio a escolha por nomes curtos, eles brincam que não. "Sempre achamos lindo esses nomes, se fosse só uma seria Duda", explica o pai.
Aline já estava internada há três semanas no hospital, até a realização da cesárea, na terça (09). Duda nasceu às 17h10, Evie às 17h13 e Maju às 17h15. Com 1,855 kg e 41 cm; 2,05 kg e 42 cm, 1,820 kg e 42 cm respectivamente.
"Nos sentimos em casa, todos nos tratam muito bem, com carinho, atenção e respeito, foi tudo maravilhoso, desde o pré-natal até o pós parto. Nos sentimos muito honrados e abençoados. Confiamos muito em Deus e pedimos a Ele todos os dias para protegê-las e nos dar sabedoria para criá-las e educá-las da melhor forma", agradece Nelmar.
Pela cirurgia, Aline estava de repouso, mas conseguiu escrever para o Lado B a sensação de ser mãe de três. "No começo foi um susto ao descobrirmos que seriam três nenéns, mas logo o susto deu lugar ao amor, a felicidade e benção de pode gerar três vidas dentro de mim. Com passar dos meses, esse amor só aumentava, e cada dia mais, me dedicava à elas. Após o nascimento, descobri o real sentido do amor e da vida. Estamos nos recuperando bem da cesárea, pois, foi prematuro, mas já sabíamos dessa condição. Sou muito grata a Deus por confiar a mim essa linda missão, diz a mãe, publicitária da Brasil Telecom, Aline Leite Nantes Cabrioti, de 27 anos.
De fraldas, o casal, por enquanto está abastecido, e a preocupação é com o leite. No hospital estão dando o Pré NAN, por elas serem prematuras. Depois, o pai diz que eles vão usar o NAN Supreme.
Ansiosos pela alta, que pode acontecer neste sábado, o casal espera poder fazer mais fotos das trigêmeas e postar no Instagram criado para elas @paisdetrigemeascg, mas dessa vez, em casa.
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