Noiva deixa família emocionada com casamento inspirado nos avós árabes
Cerimônia teve cortejo com candelabro, danças típicas da cultura árabe e cardápio tradicional
Para surpreender a família e homenagear os avós que já partiram, a engenheira civil Thayane Helney Rezek, 31 anos, decidiu trazer um "pedacinhos das arábias" para a festa de casamento, celebrada no último sábado (14), em Campo Grande.
Thayane entrou na festa carregada em uma liteira, embalada por canções árabes e cerimônia contou com cortejo com candelabro, danças típicas da cultura, e cardápio tradicional com esfiha, babaganoush, kafta, homus e quibe cru com coalhada. Tudo o que uma boa festa árabe requer.
Os preparativos para a festa foram mantidos em segredo por Thayane, a mãe, a cerimonialista e a decoradora. Nem o noivo, o engenheiro civil Marcos Antônio Tosta Júnior, 32 anos, ficou sabendo dos planos da noiva.
Meus avós me fazem tanta falta, que parece que meu peito tem um buraco que nunca fecha. Como não trazer à memória deles para o meu casamento?" declara a engenheira Thayane Helney Rezek.
Thayane e Marcos Antônio se conheceram na faculdade no ano de 2014, em um evento da atlética do curso de engenharia, e começaram a namorar no ano seguinte. "A família do meu marido sempre pedia para eu dançar, mas eu falava que não faria isso no casamento, para poder fazer essa surpresa".
A noite de festividade foi repleta de surpresas. Como a noiva havia "decidido" que não iria dançar, os sogros de Thayane contrataram o grupo de dança Litani, para fazer uma apresentação surpresa na festa. No final, ambas as famílias acabaram se surpreendendo.
"Eles nem sonharam tudo que eu tinha planejado, então no final as surpresas se completaram, porque ambas as famílias quiseram surpreender uns aos outros, e todos fizeram questão de ter esse momento árabe", diz noiva.
Os pais dos avós paternos de Thayane eram árabes e seu avô materno também tinha descendência. O bisavô paterno da engenheira chegou ao Brasil, vindo do Líbano, na década de 20 e tinha um grupo de dança no clube sírio-libanês. Thayane e o irmão foram os únicos que continuaram com a tradição da dança na família.
"A cultura está inserida como parte de quem somos, faz parte da nossa história. Meus avós são falecidos, os três da descendência árabe, por isso fiz em homenagem a eles. Meu avô paterno amava me ver dançando! Ficava todo todo", finaliza a noiva.
Confira a galeria de imagens:
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News.