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Comportamento

Para quem “muda” a vida por um festival, show lotado é a saudade

No #TBT Jean fala da saudade do show preferido. Qual show te dá saudade e você quer ir no pós-pandemia?

Bárbara Cavalcanti | 15/07/2021 06:20
Jean sente saudade de último show, na edição de 2019 do Rock in Rio. (Foto: Arquivo Pessoal)
Jean sente saudade de último show, na edição de 2019 do Rock in Rio. (Foto: Arquivo Pessoal)

Todo mundo está com saudade de aglomerar, e o terapeuta Jean Lucy Toledo Vieira, de 44 anos, sente falta principalmente do Rock In Rio. Na última edição antes da pandemia, em 2019, ele teve a oportunidade de estar presente e ver de pertinho a banda favorita, a americana Imagine Dragons.

Mas vale lembrar que a pandemia não acabou e shows ainda não são indicados por aqui, no entanto, o Lado B convida você a contar histórias hilárias dos seus shows preferidos no mapa interativo abaixo. Mande fotos e relatos para que sua história faça parte do próximo #TBT da semana.

“A saudade é muito grande, sentir aquela energia, aquela multidão vibrando. É uma válvula de escape mesmo. Eu sou terapeuta e acredito que shows são um momento ótimo pra extravasar”, expressa Jean.

Ele esteve no fim de semana específico em que a banda americana Imagine Dragons ocuparia o Palco Mundo, que é o maior palco do festival com artistas internacionais.

Jean relata que chegou logo cedo para ficar bem na frente, mas por conta de um atraso na entrada, o espaço já estava tomado pela multidão quando ele chegou.

“Minha intenção era ficar bem na frente, mas teve um atraso na entrada e quando eu cheguei já tinha muita gente. Fiquei decepcionado, de início. Só que tinha tipo uma passarela que saia do palco e entrava como que na multidão, uma extensão do palco só que mais perto do restante. E o vocalista saiu lá do palco e fez o show inteiro nessa plataforma, então ele ficou pertinho”, relembra.

Vocalista do Imagine Dragons, Dan Reynolds, a poucos metros de distância de Jean. (Foto: Arquivo Pessoal)
Vocalista do Imagine Dragons, Dan Reynolds, a poucos metros de distância de Jean. (Foto: Arquivo Pessoal)

Para Jean, a emoção de ver o ídolo de perto, superou a decepção e todas as expectativas. “Era como se estivesse fazendo o show pra mim, a sensação que dá é essa de ver ele tão perto”, declara.

Jean é terapeuta e também professor na área. Revela que organiza sua agenda ao redor do festival. “Eu já fui em edições anteriores a essa também. Desde então, sempre fico de olho nas datas, pra deixar a agenda livre e  poder ir”, explica.

Por causa da pandemia, ainda não há previsão de quando haverá outra edição do festival. Por enquanto, o que fica é a saudade e a ansiedade de poder ser seguro novamente aglomerar nessas proporções.

“Ia ter uma edição esse ano, em setembro, mas que já foi adiada. Mas eu estou de olho, assim que estiver liberado, com certeza estarei lá. Até quando me for permitido, vou fazer de tudo para participar”, declara Jean.

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