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Comportamento

“Partiu brilhando como ele gostava”, diz irmã na despedida de Paulo do Radinho

Paulo do Radinho foi sepultado nesta tarde, no Cemitério Municipal de Jardim, a 239 km de Campo Grande

Thailla Torres | 31/05/2021 14:39
O sepultamento de Paulo do Radinho foi no início da tarde desta segunda-feira. (Foto: Reprodução Facebook)
O sepultamento de Paulo do Radinho foi no início da tarde desta segunda-feira. (Foto: Reprodução Facebook)

Paulo da Silva Baptista – o Paulo do Radinho –, de 61 anos, foi sepultado no início da tarde desta segunda-feira (31), no Cemitério Municipal de Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande, onde mora parte da família. A despedida foi marcada pelos aplausos de poucos amigos e homenagens que chegaram à família de todo canto do Estado.

Para evitar aglomeração, poucos participaram do velório, que durou pouco mais de duas horas. A irmã Maria Olinda da Silva Baptista disse que apesar da distância, muitos amigos se fizeram presentes através de homenagens. “Paulo recebeu homenagem de todo canto, muitas mensagens, muitas palavras bonitas em jornais, aplausos. Partiu brilhando do jeito que ele gostava de brilhar”, descreve a irmã.

Um padre e um pastor também estiveram no velório e fizeram orações pelo descanso de um dos personagens mais icônicos de Campo Grande. “Após longos meses de luta ele descansou, mas tenho certeza que pra mim ele continuará brilhando. Ele é luz, sempre vai ser”.

Na visão da irmã, não existe fim para pessoas como Paulinho. “Tudo de melhor eu aprendi com ele. A humildade, caridade, o amor às pessoas, todos os sentimentos bons que ele sempre carregou”.

A irmã também justifica o jeito expansivo de Paulinho que também não será esquecido. “Às vezes ele parecia um briguento, mas é que ele tinha uma criança dentro dele, um coração puro que jamais usou da má fé”.

Na manhã de hoje, em entrevista, Maria contou que o famoso rádio de pilha ficará com ela, como lembrança mais marcante do irmão.

Paulinho estava intubado desde o começo de abril no Hospital do Pênfigo, após sofrer um desmaio durante uma crise de hipoglicemia. A morte aos 61 anos foi confirmada pela irmã, no início desta segunda-feira (31). Paulo era diabético e convivia com a doença há seis anos.

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