Por Débora, pai perde cara de ‘durão’ e faz até apresentação de balé
Na hora da apresentação, menina ficou nervosa e só conseguiu participar ao lado de Washington
Quem vê a cara de “durão” do personal trainer Washington da Silva Cavalcante não imagina que por Débora, a filha de 7 anos, ele entra até na onda de criar performance de balé. Decidido a cumprir o papel de pai e estar presente em todos os momentos da menina, seu último episódio foi acompanhar a pequena e acabar tendo de dançar junto com ela.
Contando sobre o que aconteceu, Washington explica que a filha já estava acostumada a se apresentar, mas ao participar do festival de talentos da igreja em que frequentam, o nervosismo bateu. Vendo que Débora não conseguiria se apresentar, ele tomou o espaço e chamou a menina para performar ao seu lado.
Mesmo não tendo relação alguma com balé, o pai narra que foi ele quem criou a coreografia e, por isso, conseguiu estar ao lado da menina. “Eu vi que a coreografia que ela estava ensaiando não ia dar certo, então falei que eu ia montar, se ela quisesse. Foi a primeira vez que fiz algo assim, fui me meter a fazer coreografia de balé”, brinca.
Durante os ensaios, tudo deu certo, mas no momento do “show” vieram as dificuldades. Depois de tentar acalmar a filha, Washington percebeu que ela não conseguiria ir sozinha, foi aí que entrou em palco.
“Eu fui para o centro de onde seria a apresentação e pedi para que o rapaz soltasse a música. Chamei minha filha e ela veio chorando, olhando bem para mim. Foi aí que começamos a fazer a coreografia juntos”, diz Washington.
Sobre sua relação com Débora, ele conta que sempre pensou em uma dinâmica de acolhida. E, com isso, até os “perrengues” por ser pai de menina fazem parte da programação normal.
Puxando na memória, o personal trainer detalha que desde dormir e acordar maquiado até precisar aprender a arrumar o cabelo da filha, tudo faz parte da rotina.
Por outro lado, o pai garante que, em sentido geral, a forma de criar a menina não difere muito do que seria com um menino. “A gente vai ao cinema, joga futebol, brincamos de arminha, nesse ponto não tem muita diferença de ser pai de menino”, explica.
Apesar de ver seus atos como regulares, Washington explica que seu vídeo dançando com Débora gerou comentários de outras mulheres falando sobre como a presença do pai e da mãe poderia ter mudado seu presente.
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.