Sem os amigos, Ana virou bailarina e fez live para celebrar seus 5 aninhos
Festa que estava programada para ser na escola foi em casa, ao lado do pai e da mãe, mas a menininha não perdeu a animação
O isolamento social que para muitos tem sido difícil e motivo para eliminar qualquer comemoração, para a menininha Ana Beatriz, de 5 anos, foi só um detalhe. Ela viu a festinha de aniversário programada há meses ser cancelada por causa do fechamento da escola e das medidas que priorizam diminuir o contágio do novo coronavírus. Mesmo assim, ela não desanimou, e fez a própria festinha de aniversário ao lado dos pais virar uma live.
A ideia veio dos pais com a enxurrada de vídeos ao vivo que tem surgido nas redes sociais de artistas e no Youtube. O engenheiro ambiental e civil, Gustavo Souza Castro, de 35, precisou explicar para a filha que a festinha não aconteceria e se surpreendeu com a animação de Ana.
“O aniversário estava programado antes da pandemia ser declarada. Seria na escola com as amiguinhas e em casa com toda a família. Mas como as escolas não reabriram, tivemos que explicar que seria apenas nós três, eu, ela e a minha esposa. Mesmo assim ela não desanimou”.
Sorridente e esperançosa, Beatriz só pediu aos pais que os amiguinhos a vissem toda arrumada de bailarina e ainda pediu que outra festinha ocorresse depois que as aulas voltassem e tudo melhorasse. Emocionados com a leveza da filha diante de um momento tão difícil no mundo, Gustavo e a esposa Maria Josiane Luiz Souza, de 33 anos, não pensaram duas vezes em preparar tudo para a festinha que ocorreu na última sexta-feira, 10 de abril.
“Encomendamos o bolo e doces. Os salgadinhos e toda a decoração, foi a mãe quem fez, com todo carinho”, diz o pai.
O bacana é que a live não só deixou Ana feliz, fez Gustavo e Maria matar um pouquinho da saudade da família e festejar tanto quanto a filha. “Foi muito legal, pois teve familiares e colegas de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais que participaram da live. Foi muito interativo e divertido. Fez a Ana muito feliz”.
O pai conta que a rotina tem sido seguir todas as recomendações para evitar o contágio e proteger a família. “As duas ficam em casa o tempo todo, apenas eu quem saio para trabalhar e ir ao marcado, claro, sempre tomando os devidos cuidados. Isso pra nós é o mais importante, para que tudo isso passe”, finaliza.
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