Viagem vale a pena para fotos nas ruínas de usina que são patrimônio histórico
Noivos aproveitam o que sobrou da estrutura preservada em meio a vegetação
As fotos encantam pela exuberância, de uma estrutura que, mesmo em ruínas, gera curiosidade. A 208 quilômetros de Campo Grande, o munícipio de Miranda é um dos lugares que tem conquistado os noivos para ensaios de casamento com cenário composto de amor e história.
O lugar é a Usina Açucareira Santo Antônio, que abriga um maquinário enferrujado com registro de Paris datada no século 19 e está sob os escombros, com raízes de árvores que já se uniram à construção antiga, de projeto arquitetônico com influência do art déco.
Nos registros do departamento do Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul, a usina foi fundada em 1929 e é considerada um remanescente histórico e arquitetônico do Estado, que marcou um período de grande desenvolvimento socioeconômico e cultural da colonização nacional.
Com ares de abandono, o edifício não funciona mais como usina há muito tempo, mas foi tombado pelo Governo no dia 13 de agosto de 2007 e está em pauta para o tombamento municipal.
Natasha Oliveira, de 28 anos, e Stéfano Gomes Silva, de 30, formal o casal que recentemente protagonizou fotos românticas no lugar. Os dois começaram a namorar em 2014, mas a história de paixões e encantos correm desde 2009.
Desde o início da relação os dois falavam em casamento, que não teve um pedido tradicional, mas como um bom casal organizado, tudo foi dando certo até o momento do sim. Mas, um ano depois da cerimônia, eles decidiram acrescentar fotos ao álbum que abriga toda uma história de amor e foram surpreendidos com a proposta de conhecer a usina.
“A gente já tinha escutado falar que Miranda era muito linda, mas foi a própria equipe quem escolheu o lugar. É um ensaio que chamo de pós-wedding, porque a gente tinha acabado de fazer um ano de casados e achei a ideia bem diferente. É uma forma de retratar como cada momento da nossa vida está sendo especial, não só antes do casamento”, explica Natasha.
O pré-casamento de Paola Gomes da Silva Bueno e Diego Bueno Ferraz de Moura, ambos de 26 anos também foi no lugar histórico, um mês antes da festa, com a proposta de fugir do clichê. “E queria fugir dos destinos que estavam em alta à época, como os balneários de Bonito. Até que encontrei em um blog fotos de uma modelo que fez um ensaio fotográfico por lá. Até então, eu não conhecia a região, mas me encantei com as fotos na pedreira e na usina desativada”, diz a noiva.
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