Entre campo-grandenses, mudança de horário altera relógio biológico
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Acabou o horário brasileiro de verão. Para uns alívio, para outros o dia vai ficar curto e as noites longas. A grande maioria reclama e afirma que o novo horário atrapalha o relógio biológico do corpo.
Nas ruas de Campo Grande as opiniões se dividem. Tem quem prefira o antigo horário, como Eni dos Santos, 53 anos. A doméstica acha bom e relata que sobra tempo para aproveitar o sol e caminhar.
“Quando muda é que a gente sente a diferença. O nosso horário é muito melhor e a sensação de descanso também”, afirma, acrescentando que ontem, às 11 horas, mudou o relógio e a sensação foi a de que ganhou mais tempo para curtir o domingo.
Apesar da mudança, a comerciante Carmen Oliveira não altera o relógio. “Não gosto de ficar mexendo nos relógios da minha casa. “No começo eu me atrapalho um pouco depois acabo me adaptando”, conta.
Já para a irmã dela, Zoraide Oliveira, 42 anos, a única coisa ruim é acordar com o escuro para ir trabalhar. “Pego o ônibus 6h20 e no horário de verão ainda está escuro. Mas tirando isso, eu gosto do antigo horário porque o dia fica mais comprido”, finaliza.
Mudança - No Mato Grosso do Sul e em outros dez estados, além do Distrito Federal, o horário de verão terminou às 0h deste domingo (26).
Com a mudança, atraso de uma hora nos relógios em território Sul-
Mato-Grossense, nas outras unidades federativas do Centro-Oeste, regiões Sul e Sudeste, além da Bahia.
O horário especial, que começou em 16 de outubro do ano passado, tem por objetivo proporcionar o melhor aproveitamento da luz natural, reduzindo o consumo de energia entre às 18h e às 20h.