Com 12,8 milhões de visualizações, Campo Grande News lidera no Centro-Oeste
Pioneiro no jornalismo online de Mato Grosso do Sul, há 14 anos no ar, o Campo Grande News se consolidou não apenas como um jornal eletrônico, mas como fonte de pesquisa para profissionais, alunos e professores de comunicação. Pela visibilidade que conquistou ao longo dos anos, o portal de notícias passou a ser o mais visto da região Centro-Oeste e hoje é o 17º mais acessado do Brasil. Os indicativos são do IVC (Instituto Verificador de Circulação).
O mapeamento que, pelos dados, coloca o jornal no topo, leva em consideração os 67 veículos auditados atualmente pelo Instituto. A lista inclui, além do Campo Grande News, o “Estadão”, “O Globo”, “Extra Online”, “Valor Econômico”, “Caras”, “Capricho”, “Exame”, entre outras empresas de reconhecimento nacional.
A entidade, que não tem fins lucrativos, verifica e certifica os desempenhos de veículos impressos e digitais. A ideia de auditoria surgiu em 1847 e, segundo informações divulgadas pela própria companhia, “foi originada por um conflito existente entre dois grandes jornais americanos”, o New York Herald e o New York Tribune.
A principal função do IVC, que está no Brasil desde a década de 60, é evitar medições “especulativas, vagas e imprecisas”, ainda utilizadas por muitos empresários que, para conquistar cada vez mais anunciantes, se valem de métodos não confiáveis.
O Campo Grande News é o primeiro jornal eletrônico de Campo Grande e do Estado a ser auditado pelo Instituto, entidade notadamente reconhecida nesse mercado. Os números do IVC batem com os relatórios do Google Analytics e provam que o site recebe, em média, mais de 3 milhões de visitas por mês.
Em abril, por exemplo, o Campo Grande News registrou quase 3 milhões de acessos, com 12.827 milhões de páginas visualizadas.
O mecanismo de medição do Analytics tem a credibilidade do gingante de buscas, mas, segundo especialistas, abre precedentes para possíveis fraudes, isto porque o resultado do nível de audiência só está disponível aos responsáveis pelo site, enquanto o IVC permite visualização, mediante assinatura, a qualquer membro.
Credibilidade - Diretor de tecnologia, Kenneth Corrêa, de 30 anos, explica que além do relatório do Google, que pode ser manipulado com mais facilidade – utilizando programas gráficos, por exemplo -, algumas empresas se valem de “medidores paralelos”, alguns instalados nos próprios servidores.
Mas os anunciantes, que costumam comprar espaço para propagandas, não sabem disso e, no final das contas, saem no prejuízo. “Começa a surgir o problema da confiabilidade na informação. O mercado vai criar incentivo que o dono do veículo mude os números. Tem muito site, muita gente oportunista. A chance de ter números forjados é altíssima”, disse.
Sobre a medição feita pelo Instituto, Kenneth ressalta que o método é confiável “porque usa média de informação”, ou seja, cruza os dados do Google Analytics com o do medidor do próprio servidor. “Ele afirma o seguinte: Eu garanto que esse site tem isso de visita. Pode até ser que tenha mais, mas aquela quantidade é garantida”, afirmou. Além disso, acrescentou, o órgão tem o reconhecimento e se destaca por ser uma entidade “neutra”, sem fins lucrativos.
Diretor de novos negócios de agência de publicidade em Campo Grande, Estevam Rizzo, de 33 anos, costuma indicar a ferramenta aos clientes porque considera o IVC um dos medidores de audiência mais confiáveis do Brasil. “É usado por grandes portais. É uma dos mais respeitados”, afirmou, ao citar o Analytics. Ele diz que a ferramenta do Google é excelente, mas destaca que IVC tem uma “proposta mais ampla”.
Enquanto um permite a configuração pelo próprio cliente, que pode manipular as informações de acesso, no outro os dados estão, além de abertos, sujeitos a uma auditoria.