Da Hungria, Eleonora recomeçou com a família no Brasil e hoje faz belos balanços
O acessório é feito com tecido comum ou impermeável, tem capacidade para aguentar o peso de uma criança até 25 quilos
O colorido dos balanços completa a alegria na casa da professora e artesã Eleonora Szász Capestrani. Nascida na Hungria, ela chegou ao Brasil há cinco anos para uma nova vida em Campo Grande, na companhia da filha e do marido. Hoje, encanta com a produção de balanços coloridos que são um efeito calmante para muitos bebês.
O trabalho começou há seis meses, agradando a filha. O marido, engenheiro florestal, ajudou no trabalho com a madeira enquanto ela se dedica exclusivamente à costura. O balanço não é novidade, mas ganha um carinho especial de Eleonora na escolha de cada tecido, textura e acabamento.
O balanço que veio para divertir a pequena Maya, de 11 meses, agora virou negócio requisitado. Famílias tem pedido o brinquedo para, além da diversão, contribuir com a calma dos bebês. "Eles adoram, tem bebê que até dorme com o balanço de leve. É a coisa mais linda de ver", conta a mãe
O acessório é feito com tecido comum ou impermeável, tem capacidade para aguentar o peso de uma criança até 25 quilos. A cadeirinha feita com madeira é bem lixada e recebe uma camada de cera de abelha para ficar lisinha e não machucar as crianças. Cada um custa R$ 220,00 e vem com suporte para colocar dentro ou fora de casa.
Eleonora conta que chegou no Brasil em 2013 depois de conhecer o marido na Inglaterra. Ela formada em História e os dois se conheceram durante um intercâmbio. "Ele estudava inglês e eu passei a estudar também para dar aulas".
Como as oportunidades de trabalho eram maiores no Brasil, Eleonora decidiu recomeçar a vida por aqui. "Primeiro consegui um trabalho no Tocantins e depois meu marido arrumou trabalho aqui e nos mudamos".
Sem falar nada em português, o desafio foi aprender a língua em pouco tempo. "Só falava em inglês e passei a dar aulas em algumas escolas daqui. Mas foi muito difícil, ainda é".
O calor a faz ter saudades da terra natal que na maior parte do tempo tem temperaturas mais amenas. "Sofri muito com o calor, mas também amei o povo e a comida. A comida brasileira é deliciosa", diz.
Agora, com Maya, ela aproveita o tempo que fica em casa com a filha para se dedicar aos balanços. "É um trabalho e uma distração para quem é mãe, também sempre gostei de costurar"
Quem tiver interesse pode entrar em contato com Eleonora pelo Instagram.