Estilista cria coleção com roupas e acessório de fetiche para o Carnaval
Longe das fantasias de tule, que “bombaram” ano passado, Fernando Rodrigues criou uma coleção inspirada no neon
Modelitos leves, de tule, coloridos, brilhantes e com pedrarias... Esse conjunto é “receita” típica na hora de preparar a fantasia de Carnaval. Mas, dessa vez, longe das fantasias bufantes de tule, que “bombaram” ano passado, o etilista campo-grandense Fernando Rodrigues criou uma coleção inspirada no neon, que foi tendência na folia anterior, mas segue firme na proposta desse ano.
Dividindo a rotina de trabalho de uma fábrica de roupas com a máquina de costura na sala de casa, Fernando apostou na produção de roupas após inúmeros pedidos de amigos. Ano passado, ele estreou com uma coleção de pochetes, que também virou acessório indispensável.
“Este ano surgiram muitos pedidos de roupas, principalmente de cores vivas e tons de neon, é o que está moda e tem feito a cabeça da galera. Por isso, resolvi criar uma coleção nesse estilo”, diz o estilista.
No domingo passado ele apresentou as peças ao público, durante desfile na Pink Lemonade, uma cada noturna do bairro Chácara Cachoeira. Os modelos trazem shorts telados, camisetas e harness, acessório com pegada fetichista que há tempos invadiu as passarelas e ganhou o público masculino como peça para o dia a dia.
“Era um acessório bastante utilizado por pessoas adeptas ao sadomasoquismo, mas hoje ganhou o mundo da moda. Nesta coleção tenho modelos coloridos que podem ser usados por cima da camisa ou não”, explica.
As peças também chegam como opção para ninguém se envergonhar de abusar nas cores. “Tem gente que fica na dúvida se pode ou não abusar das cores nessa época do ano, mas o Carnaval é para colorir, não há regras, por isso, quanto mais coleção colorida, melhor”.
As peças são feitas por encomenda e cada uma custa, em média, R$ 50,00. Os produtos são únicos, garante o estilista. “Eu não fiz nada em série, não há peças repetidas. Cada um leva para casa algo exclusivo para brilhar no Carnaval”.
Trajetória - A costura profissional entrou na vida do estilista após uma crise de ansiedade. Ele se dividia entre o trabalho em uma loja de shopping e em um call center. Um dia, passou mal, não aguentou o estresse e foi parar no hospital.
“Tive uma crise e parecia que teria um infarto. O médico disse que era ansiedade e que precisava procurar um psiquiatra. Falei: eu não vou tomar remédio e comecei a costurar todos os dias”.
Quem tiver interesse, a marca Frateliê está disponível no Instagram ou WhatsApp (67) 99178-7440.
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