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Consumo

Jacaré e portão cor-de-rosa são fachada de brechó com peças a partir de R$ 2,00

Na periferia, local chama atenção pelos artesanatos e os preço de desapego até em vestido de festa

Thailla Torres | 05/08/2019 09:21
Ivania é quem seleciona as peças e vende em sue brechó no Silvia Regina. (Foto: Henrique Kawaminami)
Ivania é quem seleciona as peças e vende em sue brechó no Silvia Regina. (Foto: Henrique Kawaminami)

O local é simples, não tem nada de sofisticado, mas é só passar na frente do portão cor-de-rosa, na Rua Japicanga, no Silvia Regina que os vasos coloridos e o jacaré feitos de pneus da fachada despertam curiosidade. Lá dentro, encontramos a história de Ivania, que depois de anos na mesma profissão recomeçou a vida comercializando roupa usada.

“Eu trabalhei 15 anos na área da limpeza, quando estava com meu filho pequeno, eu precisava ficar mais perto dele e não sabia o que fazer, estava cansada, foi quando meu esposo me deu a ideia de trabalhar com algo no quintal de casa”, lembra Ivania Trindade de Oliveira, de 40 anos.

O negócio novo começou em 2012, na porta de casa. Ivania passou a vender roupa usada e ganhou rápido o olhar dos moradores, hoje, clientes fieis do brechó que chama atenção pela fachada cor-de-rosa. “Aos poucos fui aprendendo a vender. Além das roupas, coloquei acessórios e também alguns artesanatos que produzo no dia a dia”.

Fachada com portão cor-de-rosa e jacaré de pneu chama atenção. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fachada com portão cor-de-rosa e jacaré de pneu chama atenção. (Foto: Henrique Kawaminami)

A maioria das roupas à venda é usada, mas todas estão em bom estado de uso. Quem cuida da procedência das peças é a própria Ivania.Os valores são acessíveis com peças que começam em R$ 5,00 e não passam de R$ 25,00. Tem, por exemplo, terno a R$ 15,00, casaquinho a R$ 20,00, calças e saias jens a R$ 10,00 e acessórios a R$ 5,00.

O preço baixo não é só nas roupas à venda. Ivania trabalha com vestidos de festa mais simples e com preço bem camarada no aluguel. “Alguns são R$ 40,00 e outros R$ 45,00”.

Na loja não tem marca granfina, mas todas as peças são limpinhas, sem manchas e defeitos. Não é à toa que a boleira Celma Meireles, de 47 anos, vai toda semana ao brechó. “Sou vizinha e não saio daqui, porque toda semana ela tem novidade e as roupas não são caras”, explica.

Enquanto muitas amigas tem receio de usar peças de brechó, Celma diz que não abre mão pela variedade. “São peças boas, principalmente quando as donas sabem selecionar, sei disso porque pago barato e todas as minhas filhas são muito bem vestidas”.

Ivania diz que as clientes gostam de peças baratas, por isso, trabalha com marcas que não são grifes, mas preza pela qualidade na hora da compra. “Escolho também modelos que já saíram de moda, mas que acabam virando tendência para quem gosta de algo mais retrô”, explica.

Já o colorido na fachada e o jacaré feito de pneu usado, ela diz que é invenção do irmão que sabe reaproveitar o material. “Ele faz vários objetos com pneu. Eu acabei pedindo esses coloridos para deixar a o jardim mais bonito e charmoso”.

Quem quiser conhecer o Brechó da Ivania, pode ir até o espaço que funciona na Rua Japicanga, 628, Bairro Silvia Regina. O horário de funcionamento é das 8h às 18h, de segunda a sábado.

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Vestido de festa para aluguel. (Foto: Henrique Kawaminami)
Vestido de festa para aluguel. (Foto: Henrique Kawaminami)
Celma é cliente antiga. (Foto: Henrique Kawaminami)
Celma é cliente antiga. (Foto: Henrique Kawaminami)
Há peças femininas para todos os gostos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Há peças femininas para todos os gostos. (Foto: Henrique Kawaminami)
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