Mulheres de peito aberto para as tatuagens, apesar do medo da dor nos seios
Na cidade dos Beatles uma nova tendência de tatuagem passou a transformar o arredondado dos mamilos das mulheres em corações. A ideia da "Tittooing", é escurecer e definir a aréola no formato que a cliente desejar, em procedimento temporário que dura de 12 a 18 meses.
A tatuagem nos seios ganhou também publicidade como forma de reduzir os impactos estéticos no caso da retirada da mama por conta do câncer. Mas, independente do motivo, o traço de tinta nos seis costuma produzir lindos e surpreendentes efeitos, claro, quando o profissional é bom.
Para as mulheres, mais do que a insegurança na hora de imprimir algo para sempre, o que pega é o medo da dor. Por isso, o Lado B reuniu sugestões e também procurou alguém que já tatuou os seios para falar sobre essa escolha.
A produtora cultural Mariana Cabreira, 28 anos, tem uma tatuagem que começa no pé, sobe pela lateral das pernas, segue pelas coxas, com ramos de flores, até subir ao seio. Mais experiente impossível para falar sobre as dores do desenho na pele. “De todas as partes, a que menos doeu acabou sendo o seio. Na costela é a parte mais dolorida”, avisa.
O trabalho durou 4 sessões, duas delas para riscar e as demais para pintar o traçado que ela mesma criou. “Sempre gostei de tatuagem, queria uma que fosse no seio”, justifica.
Depois de pronta, o motivo da curiosidade dividiu homens das mulheres. “A principal dúvida das mulheres é sobre o seio ser sensível, se dói muito. Já alguns homens, amigos meus, perguntaram assim: ‘Mas você ficou com os seios de fora para fazer a tatuagem?’ Explico que o tatuador, além de meu amigo, é um profissional”.