A 207 km daqui, rancho nasceu após dono errar estrada e se apaixonar
Gilmar se apaixonou pela água cristalina, a 207 quilômetros de Campo Grande, e criou refúgio para receber famílias e amigos
Os rios cristalinos de Mato Grosso do Sul sempre serão um cenário de encantar, não importa quantas vezes vocês os tenha visto. Que o diga o paulista Gilmar Alves de Mello, de 58 anos, morador de um rancho em Rio Verde, a 207 quilômetros de Campo Grande, que um dia errou o caminho para casa e se apaixonou pelas belezas do Estado, largando tudo para viver próximo à natureza.
“Minha história é meio romântica, talvez cafona para alguns, mas é a minha história, tenho uma verdadeira paixão por ela”, começa o funcionário público que há 25 anos mudou-se para cá. “Eu errei a estrada quando voltava para São Paulo e vim por Mato Grosso do Sul, quando passei em um trevo e li a placa Sete Quedas de Rio Verde, resolvi conhecer”.
Gilmar diz que “ficou enlouquecido” com o que viu. “Quando eu me deparei com o lugar foi amor à primeira vista, naquela hora eu falei aqui é o meu lugar e fiquei apaixonado”.
Durante algum tempo ele passava pela região a passeio até que decidiu morar em Campo Grande, próximo a Avenida Afonso Pena. À época, solteiro, Gilmar se apaixonou novamente. “Minha esposa, Luciene Brandão Magalhães, naquela época, trabalhava no antigo Bamerindus. Eu a conheci quando fui ao banco e depois de Rio Verde, aquela foi minha segunda paixão, que se tornou o grande amor da minha vida”.
Durante os anos de união, Gilmar e Luciene estiveram algumas vezes em Rio Verde para usufruir da natureza com mata exuberante e vista deslumbrante para as águas cristalinas. Porém, após não aguentar mais de vontade de acordar com a calmaria do lugar, Gilmar comprou um rancho e começou tudo do zero.
Por conta da falta de estrutura, o local trouxe desafios: “A maior dificuldade foi morar em uma barraca, mas chegamos aqui com muitos sonhos e dispostos a transformar o nosso lugar”.
Ao batizar a propriedade, Gilmar não teve dúvidas em homenagear a esposa. “O primeiro nome foi Rancho da Princesa Luciene”.
Com o tempo o lugar deixou de ser apenas refúgio do casal para receber amigos e familiares. Mas de tão lindo, nunca ficava vazio, o que acabou tirando a privacidade do casal. “Foi quando decidimos transformar o local em pousada para as pessoas descansarem”.
Devagarinho o casal construiu chalés, uma cozinha compartilhada e adaptou o rancho para receber turistas, especialmente, grupos de famílias. “Aos poucos eu e Luciene fomos sonhando e conseguindo colocar em prática tudo o que eu já havia imaginado desde que mudamos”.
Hoje o lugar é um dos pontos turísticos de Rio Verde, município com diversos atrativos turísticos para curtir uma temporada ou também um bate volta de fim de semana.
A propriedade tem 6 chalés individuais e o local tem capacidade para receber no máximo 20 pessoas, número estipulado pelo casal para manter a tranquilidade que a natureza oferece. “As pessoas que veem para Rio Verde gostam de se beneficiar da natureza, então não querem chegar em um lugar que há milhares pessoas fazendo barulho”.
O preço para se hospedar vai de R$ 100,00 a R$ 120,00 a diária. O lugar não oferece alimentação, mas há uma cozinha rústica com geladeira, mesa, fogão à lenha, fogão à gás e utensílios para quem quiser cozinhar à vontade.
O rio fica à disposição dos hóspedes e o rancho mantém uma parceria com uma fazenda próxima em que há trilhas e muitas histórias. “É um lugar para descansar e ser feliz, assim como eu e a minha princesa somos”, diz Gilmar.
Quem tiver interesse em conhecer o local basta enviar WhatsApp no número (67) 99679-7444
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