Acrissul acredita em briga política e pode processar promotor e prefeitura
O presidente em exercício da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Jonathan Pereira Barbosa, revelou ao Campo Grande News que o projeto acústico para conter o barulho próximo ao Parque de Exposições Laucídio Coelho deve ser apresentado pela empresa responsável nesta semana a prefeitura. Porém, acredita que o projeto é apenas um pretexto:
“Esta foi a última das exigências que a prefeitura fez. Isso custa dinheiro. Em julho, só para começar o projeto, nós gastamos R$ 35 mil. Neste projeto acústico pagamos R$ 15 mil. Está na mão da empresa que eles indicaram. Mas, não é isso. É pretexto. Para dizer que sempre está faltando uma coisa”.
Jonathan alega que ninguém tem um projeto tão completo como a Acrissul e desconfia dos fatos: “É questão de ordem pessoal ou política. Coisa que não convém à diretoria que não tem envolvimento político”.
O presidente da Acrissul revela que ainda aguarda a liminar solicitando a autorização para a realização do show. Ele relata que a decisão de sexta-feira (17) que liberou a realização da feira, em os shows, prova que ocorreu uma arbitrariedade por parte da promotoria de Meio Ambiente e da prefeitura de Campo Grande, ao interditar o Parque.
Jonathan afirma que a Expogrande está em dia com o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com a prefeitura e o promotor. Porém, afirma que a associação foi obrigada a assinar o TAC na última hora, no famoso “ou dá ou desce”.
“Alguém vai ter que pagar conta dos prejuízos materiais e morais. Do constrangimento e vergonha perante filiados. Sem poder fazer nem a festa da diretoria recém eleita. Ninguém em Campo Grande tem alvará: Praça do Papa, Parque das Nações, Praça do Rádio, Cidade do Papai Noel. Não têm e fizeram só com a Acrissul”.