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Capital

Acrissul diz que perdeu meio milhão com Laucídio Coelho interditado

Paula Maciulevicius | 20/02/2012 20:25

Impasse sobre a realização de shows na Expogrande ainda continua. Diretoria acredita que decisão deve sair nos próximos dias

Interdição não deixou que o Parque realizasse festas, mesmo em recinto fechado, o que acarretou prejuízo R$ 500 mil a Acrissul. (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Interdição não deixou que o Parque realizasse festas, mesmo em recinto fechado, o que acarretou prejuízo R$ 500 mil a Acrissul. (Foto: Arquivo/João Garrigó)

A decisão da Justiça publicada na última sexta-feira envolvendo a Acrissul e o MPE (Ministério Público Estadual) ainda não põe fim ao impasse para a realização de shows na Expogrande. A publicação se refere à ação anterior, promovida pela Promotoria de Meio Ambiente, que interditou a Acrissul há sete meses, acarretando um prejuízo estimado pela diretoria em R$ 500 mil. Enquanto isso, a diretoria aguarda para os próximos dias, parecer da Justiça quanto à realização de shows durante a Expogrande.

“Ele não esperou a sentença no juiz e atropelou. Pressionou para a prefeitura interditar. Foi uma prática ilegal e agora a Justiça entendeu que não devia interditar. Não existe lacre nem interdição mais”, explica o presidente da Acrissul em exercício, Jonathan Pereira Barbosa.

A Acrissul defende que a interdição foi feita de forma arbitrária, já que segundo o presidente em exercício, a Associação havia protocolado na Semadur o projeto total de licença ambiental para o Parque de Exposições Laucídio Coelho, em cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pela entidade.

A interdição pedida pelo MPE não deixou que o Parque realizasse festas, mesmo em recinto fechado, o que acarretou prejuízo de meio milhão de reais a Acrissul. Agora com a decisão derrubando a liminar, a diretoria da entidade pretende entrar com ação pedindo ressarcimento e reparação de danos.

Uma reunião deve acontecer na próxima quarta-feira entre a diretoria executiva para avaliar o que será feito. “Agora vamos acionar o Ministério Público e a prefeitura, porque durante sete meses nos impediram de faturar com aluguel, perdemos vários eventos”, completa Jonathan Barbosa.

O impasse quanto à realização de shows ainda persiste. De acordo com o presidente em exercício, a liminar em relação à Expogrande deve estar sendo apreciada pela Justiça nos próximos dias e a expectativa é de decisão o mais rápido possível.

“Devido ao tempo não temos como esperar muito. Não pode ultrapassar 30 dias que nos restam para a data, porque não poderemos fazer mais, não terá tempo suficiente para preparar a feira”, completou o presidente.

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