Aniversário de Kombi Club atraiu argentino para festa no Horto

Cheias de estilo e personalidade, as Kombis ocuparam parte do Horto Florestal na tarde ontem (20). A reunião dos veículos e os proprietários teve motivo especial já que o Kombi Clube de Mato Grosso do Sul completou 7 anos de existência.

O evento trouxe apresentações musicais para o palco, sendo uma delas a Banda de Música Municipal Maestro Ulisses Conceição. Além da música, o aniversário proporcionou uma feira ao ar livre, pois alguns dos participantes levaram roupas, artesanatos, espetinho, geladinho gourmet, cerveja artesanal e doces para comercializarem no espaço.

De diferentes décadas e personalizadas de maneiras criativas pelos donos, as Kombis eram a verdadeira sensação da festa. Algumas tinham a lataria pintada à mão, traziam adesivos nos vidros e cores bem vibrantes como o rosa.

Coordenador do Kombi Clube MS, José Aldevan de Oliveira criou o grupo para compartilhar as experiências vividas na estrada com a Kombi que tinha. Ela conta parte da história do Kombi Clube, que é algo que vem se popularizando no Brasil.

“O clube nasceu comigo, eu viajava o Brasil de Kombi e precisava falar sobre as viagens, contar as aventuras, os consertos de Kombi, tudo isso era importante. O clube era pra confraternizar e debater as viagens, essa era a ideia a princípio", afirma.

Com o tempo, a iniciativa tomou outra proporção com a realização de eventos que se tornaram tradicionais entre os membros do clube. O coordenador cita os mais populares do KC.

“Os eventos mais tradicionais são o Kombinique que é um piquinique com Kombi, o aniversário do clube que é um evento grande, o Kombicamping e a Festa Agostina”, explica.

Sobre os produtos que estavam sendo vendidos na festa, José esclarece que é costume os kombeiros aproveitarem as viagens para empreender. "Essa galera que vende são pessoas que viajam. Quando viajam, para não ficarem o tempo todo ociosos, eles levam comércio junto apesar de não dependerem dessa venda. É uma forma deles viajarem e cobrirem o custo da viagem”, diz.

Entre os participantes da comemoração estavam o casal Márcia Ivone Caramalac dos Santos e Odorico de Arruda e o filho Miguel. Há 1 ano, eles compraram a Kombi ‘Clementina’ que é usada como veículo de lazer e transporte.

Na Clementina, eles vendem geladinhos gourmet e água de coco do negócio ‘MOM Sabores Gourmet’. Odorico comenta que a Kombi veio para ajudar a família nos negócios.

“Isso aí foi paixão à primeira vista. A gente tinha um Gol e quando começou a aumentar o trabalho tivemos que trocar por ela, então juntamos o útil ao agradável”, conta.

Apesar de estarem há 1 ano com a Clementina é a primeira vez que os três participam de um aniversário do clube. A experiência para Márcia foi a melhor possível.

“É maravilhoso esse é o primeiro encontro que estamos participando. É muito família, o pessoal tudo conversa e compartilha. É muito legal”, destaca.

Outro casal que também é apaixonado pela Kombi que tem é Deranir Freitas da Rosa, de 60 anos, e Belmiro Pereira da Rosa, de 70 anos. O veículo foi adaptado como motorhome e há dois anos eles fazem viagens pelo País.

Deranir relata que deu a ideia para o marido de comprarem a Kombi para se divertirem passeando. “Eu sempre gostei, tivemos uma no início quando casamos e depois demos uma pausa. Aí quando foi agora, há uns quatro anos, falei pra ele: 'Vamos comprar uma Kombi para viajar”, comenta.

Visitando Mato Grosso do Sul, o argentino Alberto Navarro, de 51 anos, está há dois dias em Campo Grande com a esposa Viviana. Eles e o cachorrinho iniciaram a saga de aventurar com a Kombi desde antes da pandemia.

Por onde passam, o casal aproveita para vender os artesanatos que trazem o símbolo da Volkswagen e outros detalhes. Além dos acessórios, a Kombi também chama atenção devido

Visitando Mato Grosso do Sul, o argentino Alberto Navarro, de 51 anos, está há dois dias em Campo Grande com a esposa Viviana. Eles e o cachorrinho iniciaram a saga de aventurar com a Kombi desde antes da pandemia. Por onde passam, o casal aproveita para vender os artesanatos que trazem o símbolo da Volkswagen e outros detalhes.

Nos últimos 4 anos, os três seguem rodando e vivendo do trabalho artesanal. Beto compartilha um pouca das vivências que teve na estrada

“Chegamos ao Equador e dois anos depois de entrarmos veio a pandemia. Fecharam a fronteira e ficamos dois anos e meio presos. Quando iríamos para a Colômbia estragou o motor e quando estavam trocando a peça do motor abriu a fronteira e voltamos para Peru, Bolívia e agora Brasil”, diz.

Com o desejo de visitar Paraguai e Uruguai, os três seguem esbarrando em kombeiros por onde passam. “No caminho sempre encontramos gente de Komki, existem muitos grupos”, frisa.

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