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Diversão

Após reabrir shopping e academia, shows podem voltar em julho

Já tem mais de um mês que os eventos culturais pararam de ocorrer em Campo Grande, por conta da epidemia do coronavírus

Alana Portela | 18/04/2020 09:02
A cantora Gal Costa tem show previsto em Campo Grande no dia 4 de julho. (Foto: Divulgação)
A cantora Gal Costa tem show previsto em Campo Grande no dia 4 de julho. (Foto: Divulgação)

Após reabertura dos shoppings e academias, agora só falta o setor de eventos voltar ao normal. Há mais de um mês que Campo Grande deixou de ser palco de shows devido à epidemia do coronavírus, que se alastrou pela cidade. Empresários já pediram linha de crédito para enfrentar a crise e têm festas programadas para julho.

Muitos shows e espetáculos culturais que estavam previstos para os últimos meses foram cancelados ou adiados para ocorrer no segundo semestre deste ano. Na agenda de Pedro Silva Produções está programada a apresentação da cantora Gal Costa, no dia 4 de julho.

O evento era para ocorrer neste mês, mas foi adiado por questão de segurança. O show vai ocorrer no Palácio Popular da Cultura, às 21h. A cantora vai soltar a voz na turnê intitulada “A Pele do Futuro”.

No dia 12 de julho tem show de Oswaldo Montenegro, às 19h, no Teatro Glauce Rocha. Mais informações pelo link.

No dia 1º de agosto, está previsto a apresentação do Pastor Deive Leonardo, com o show “O Melhor dia da minha vida”. A programação será às 20h, no Ginásio Dom Bosco. Tem ainda o espetáculo do humorista, Whindersson Nunes que deve ocorrer por volta de setembro.

Antes do vírus chegar na Capital a Sparta Produções também já tinha planejado os eventos do ano, com stand up e espetáculos teatrais. O último foi realizado no dia 16 de março, quando o comediante Rodrigo Marques desembarcou na cidade para arrancar risadas do público.

O show fez parte do projeto “Campo Grande Comedy”, que ocorria mensalmente com a apresentação de um comediante nacional e três regionais fora de teatros. A série de stand up acontece sempre na Divina Choperia e desde que começou, foi um sucesso por levar a comédia para a mesa de bar.

Os eventos desse mês foram cancelados, porém, as programações dos próximos continuam na agenda. No dia 19 de julho tem o espetáculo “Os Melhores do Mundo – Hermanoteu na Terra de Godah”, no Palácio Popular da Cultura. No mesmo dia também tem André Santi na Divina Choperia.

A Expogrande que estava programada para ocorrer de 16 a 26 deste mês também foi adiada por conta do vírus. No entanto, a assessoria de imprensa da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), organizadora do evento, informou que vai estudar uma nova data para a partir da semana que vem.

A assessoria de comunicação da Duts Promoções, responsáveis pelos shows da Expogrande informou que não tem nenhuma novidade sobre a realização das apresentações dos artistas. Entre eles estava prevista o show da cantora Marília Mendonça.

A apresentação do “Buteco” com os cantores Gusttavo Lima, Leonardo e Felipe Araújo tem nova data, 25 de agosto de 2020. A informação está no site Balada Music, uma das produtoras do evento. O show ia ocorrer no mês passado, mas teve de ser adiado também. A festa será no Estádio Morenão, a partir das 22h.

Em todas as agendas, consta a informação de que as datas podem sofrer alterações novamente caso a epidemia do coronavírus em Campo Grande não seja controlada até o evento.

Linha de crédito - Alguns empresários do setor de eventos pediram uma linha de crédito para enfrentar a crise. Eles até criaram o Mope (Movimento Organizado dos Profissionais de Eventos de Mato Grosso do Sul) para pedir ajuda ao poder público.

“É importante é bater na tecla. Não estamos com comportamento de cobrança a nenhum dos poderes porque a gente não sabe e não tem protocolo bio segurança. Por isso, pedimos o auxílio e também solicitamos a ajuda do Sebrae e Senac para que nos oriente e realize estudos pautados na ciência para propor ao poder publico o retorno dos trabalhos”, diz Sérgio Carvalho, um dos responsáveis pelo movimento.

 Com base em dados da Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos Sociais), o segmento movimenta R$ 1,3 bilhão por ano no Estado gerando cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos.

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