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Diversão

Coincidência fez nascer "Farofa Carioca", bem na Rua Rio de Janeiro

Thailla Torres | 07/10/2018 08:16
André Patroni e Daiany Couto deram o primeiro passo na casa. (Foto: Thailla Torres)
André Patroni e Daiany Couto deram o primeiro passo na casa. (Foto: Thailla Torres)

Coincidências a parte, Campo Grande também tem seu "Farofa Carioca", que não é grupo musical, mas leva uma mistura de ritmos e estilos na essência. Na Rua Rio de Janeiro, Farofa Carioca é um espaço que abriu portas neste fim de semana com a promessa de ser mais um lugar alternativo na cidade.

Ainda modesto na estrutura, o salão de número 1999 foi preenchido com arte e muito amor de quem tenta fazer diferente em Campo Grande. O lugar nasceu dos olhares da empresária Daiany Couto, dona da A Paraguaia, e do fotógrafo André Patroni, quando alugaram uma casa no Coronel Antonino.

“Resolvemos fazer um salão cultural”, conta Daiany. “O plano do Farofa surgiu pelo endereço e pela ideia de misturar diversidade, que é o que a gente mais precisa nesse momento”, explica.

Música vem da garagem e salão ao lado é preenchido com todo tipo de arte. (Foto: Thailla Torres)
Música vem da garagem e salão ao lado é preenchido com todo tipo de arte. (Foto: Thailla Torres)

A proposta é realizar jantares, sessões de cinema, workshop de fotografia, música, dança e, principalmente, abrir espaço para quem não tem um local ou chance de expor o seu trabalho.

Em alguns metros quadrados a primeira noite reuniu moda, gastronomia e música. Rolou brechó da Brecharia com peças diversas e preços bem acessíveis, a nova coleção da Ludic também fez presença com modelos de camisas, saias e pantacourt cheias de cores, a turma da Prana e a ideia de dois amigos que resolveram criar o surfe pantaneiro com pranchas de equilíbrio, além dos sabores da tradicional sopa paraguaia feita pelas mulheres da família de Daiany.

“A gente quer um coletivo mesmo, com várias pessoas agregando esse espaço e dando oportunidade para que Campo Grande conheça as pessoas que integram o setor de economia criativa”, explica a dona.

Se antes os movimentos alternativos da cidade se concentravam em baladas mais “undergrounds”, com frequentadores já conhecidos, esse tipo de evento realizado pela Farofa Carioca tem impulsionado a cena da cidade, que ainda precisa de visibilidade para crescer, mas vem tomando forma graças a quem não pensa em desistir. “Quem é do rolê alternativo já se conhece, mas a gente quer mostrar além, mostrar a que a cidade tem de bom em arte, em economia criativa, em ideias, em gente que acredita na cultura como transformação”, diz André.

Na primeira noite teve moda e artesanato. (Foto: Thailla Torres)
Na primeira noite teve moda e artesanato. (Foto: Thailla Torres)

Pela proximidade com os vizinhos, os eventos do Farofa Carioca vão começar cedo e a música não deve passar das 22h, proposta que chega como desafio em uma cidade onde poucos chegam cedo para os eventos. “A ideia é fortalecer isso também e atrair até a comunidade para algo diferente”, pontua André.

O som é feito pelos amigos e DJs parceiros, em um carrinho de Daiany, versátil, que nos dias de semana leva quitutes às ruas da cidade e durante os eventos vira mesa de som com músicas que revelam a diversidade de estilos.

Por enquanto, Farofa Carioca não tem uma agenda definida. Mas o projeto é abrir toda terça-feira e dar a espaço a um grande evento uma vez por mês. Quem quiser acompanhar detalhes e saber dos próximos eventos, saiba pelo Facebook ou pelo telefone (67) 99848-2453.

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