Com costela feita no tambor, torcedores do Palmeiras celebram 105 anos do time
Neste ano, torcida organizada resolveu servir churrasco e uma tradicional costela para celebrar o aniversário do time
Torcedores do Palmeiras estão reunidos na subsede estadual da Mancha Alvi Verde comemorando os 105 anos do time, nesta segunda-feira (26). A festa, regada à cerveja, pagode e churrasco, não vai ter hora para terminar e celebra também os 120 anos de Campo Grande.
“Todos os anos coincide com aniversário da nossa Capital e já virou uma tradição comemorar o aniversário do Palmeiras. Para nós, é um orgulho realizar essa festa”, explica o torcedor João Jacaré, de 36 anos.
Apesar das portas abertas ao público às 11h, a festança começou a ser preparada às 6h, com cardápio especial. Neste ano, a “protagonista” do churrasco é a costela no tambor, que desde cedo está no fogo para garantir um churrasco com carne macia e suculenta. “E está sendo feita por um churrasqueiro profissional”, acrescenta João.
O diretor da Mancha , Lucas Branco, de 28 anos, se emociona só de falar do Verdão. “Eu fico até arrepiado”, diz. “O aniversário do Palmeiras pra gente é uma data mais do que importante, é um momento de celebrar e ver o quanto o nosso time é capaz de unir amigos, familiares e torcedores em um lugar só”.
Para Leandro Trevellim, de 27 anos, a festa celebra o aniversário do time, mas também reforça que as torcidas organizadas têm um propósito. “A ideia é romper com esse estigma que torcida organizada é bagunça e brigas. Aqui, nós somos uma família. Respeitamos nosso amor pelo time e acreditamos que ele faz a diferença”.
Rafael Guimarães é torcedor e foi curtir o almoço com a família. “Faço parte da Mancha desde 2007 e cada torcedor aqui faz parte da nossa família. Hoje é um momento de muita alegria, mais um ano do time que tem uma história belíssima no futebol”, explica.
Segundo informações do site oficial da torcida, a Mancha Verde foi fundada em 11 de janeiro de 1983, resultado da fusão de três antigas torcidas organizadas: Império Verde, Inferno Verde e Grêmio Alviverde. Na época sentia-se a necessidade de se organizar uma nova e sólida representação para a torcida Palmeirense nas arquibancadas.