De Campo Grande, grupo se aventura pelo Centro-Oeste em motocicletas
Toteiro iniciou em Rio Verde, passou por Goiás, com destino final à Brasília, para encontro de motociclistas
Divididos em quatro grupos, 49 motoqueiros e motoqueiras partiram de Campo Grande para se aventurar pela região Centro-Oeste do País em motocicletas. Saindo da Capital sul-mato-grossense, o roteiro teve início em Rio Verde, passou pelo Estado de Goiás, com destino final à Brasília, para encontro de motociclistas.
Este ano, pela primeira vez, a turma encarou a estrada com destino ao Capital Moto Week, junto com as ‘As Patroas’, grupo de motociclistas mulheres formado pelas esposas dos filiados do motoclube Anarquia. “Ela sempre pediam pra ir, aí prometemos que esse ano elas viriam juntas”, diz o empresário Wellington Alves, 40 anos,.
O primeiro grupo saiu da Capital na terça-feira, com a primeira parada em Rio Verde de Mato Grosso. A frente do grupo, Wellington relata que aproveitaram a estadia para conhecer a cidade, e depois tocaram para Goiás.
Por lá, a primeira parada foi para conhecer a vida noturna da Capital, Goiânia, e depois seguiram um roteiro de cachoeiras, começando pela Ursinha Velha, no município de Pirenópolis e depois na Cachoeira do Salto, em Corumbá de Goiás.
O grupo chegou ao destino final, em Brasília, no Distrito Federal, neste sábado (27), para participar da Capital Moto Week, o maior evento de motociclistas da América Latina. Por lá, o roteiro inclui visita a Catedral de Brasília, a Praça dos Três Poderes e a Ponte Juscelino Kubitschek.
O roteiro ainda conta com visita ao Galpão 17, um lugar totalmente voltado ao público motociclista, antes de encerrar o passeio no Capital Moto Week. “Lá é uma oficina de moto, com choperia, loja de roupas para as patroas, lanchonete”, completa Wellington.
Aventura sobre rodas
O grupo costuma fazer várias viagens juntos, e já conheceram a Serra do Rio do Rastro e a Serra do Corvo Branco, em Santa Catarina, O Rastro da Serpente, Serra da Macaca, em São Paulo e Santarém, no Pará.
Em Santarém, Wellington relata que o grupo embarcou as motos em navios e seguiram rota até Imperatriz, no Maranhão, Palmas, no Tocantins, Paraíso do Goiás, em Goiás, conhecido como um destino ‘místico’, Brasília e destino final em Campo Grande.
“[As viagens] são muito animadas, a gente se diverte o tempo todo , tá reunido o tempo todo, vai pra rua, barzinho, visitamos os pontos turísticos das cidades por onde passamos, o dia fica curto porque fica cheio de coisas pra fazer”, relata o empresário.
Hoje, ocupando o cargo de vice-presidente do motoclube Anarquia, Wellington declara que o clube é o maior clube sul-mato-grossense de motoqueiros, em número de filiados. Ao todo, são 56 motociclistas, mais 50 mulheres do grupo ‘As Patroas’, formado pelas esposas dos homens filiados.
Wellington finaliza dizendo que o motociclismo “é um estilo de alma livre e irmandade, a base do motociclismo é isso aí. É subir em cima de uma moto, entrar no capacete, e ali é você e seu capacete. Seu capacete já te viu sorrir, chorar, gritar, pensar na família, na empresa, ou não pensar em nada, só na estrada. A vida do motociclista viajante é maravilhosa”.
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