Isis e Maria Luiza soltam o quadril e esbanjam fofura na dança do ventre
Com brincadeiras lúdicas e fita nas mãos, as duas se divertiram com a professora Lisa enquanto aprenderam sobre coordenação motora
Livres, leves e soltas, Isis e Maria Luiza remexeram o quadril e arrasaram na dança do ventre. Elas participaram da aula ontem com a professora, Lisa Lima, e soltaram o corpo, esbanjando fofura no meio do salão. Com brincadeiras lúdicas e até fitas nas mãos, as pequenas provaram que levam jeito para a coisa.
Já no primeiro dia de aula, Isis mostrou que não está para brincadeira e de frente para o espelho repetia os movimentos que professora ensinava. Aos 4 aninhos, ela adora dançar e sempre acompanha a mãe, Patrícia Ribeiro Portela, nos ensaios.
“Gosto de dançar e vou aprender dança do ventre. Minha professora me ensina mexer o quadril. Tenho vontade de ser bailarina”, disse Isis.
É um pouco tímida, mas foi só colocar o lenço com as moedinhas na cintura para fazer barulho enquanto dança que a pequena não segurou o sorriso. Entrou na pista como quem não quer nada e de repente surpreendeu até a professora com a leveza do corpo.
A mãe Patrícia é funcionária pública e contou que a filha nasceu a vendo dançar. “Isso é um incentivo. Comecei a dança do ventre com a Lisa e continuei. A Isis já faz balé, mas como sempre me vê ensaiando quer fazer também e repete minhas coreografias”.
Aos 9 anos, Maria Luiza descobriu a dança em 2019 e não parou mais. Gosta de estar nas aulas para se divertir e aprender as técnicas da dança árabe que já conquistou tanto a mulherada. “Gosto de dançar porque me divirto, é legal e fico mais feliz. Aprendi alguns movimentos, como mexer com a mão”, comentou a menina.
Assim como a coleguinha Isis, Maria Luiza botou pra “quebrar” e dançou muito no salão. O sorriso também não saáa do rosto e sua mãe, Luciene dos Santos Souza, que não resistia a tanta fofura.
“Ela já dança balé clássico e resolvi trazê-la para a dança do ventre porque comecei a dançar e achei legal. Vai fazer um ano que vem nos ensaios e depois e ela melhorou muito. Tinha disciplina por conta do balé e agora desenvolveu mais, principalmente a criatividade”, contou a Luciene.
Longe da sensualidade, elas aprendem se divertindo à beça que a dança pode melhorar a coordenação do corpo e, quando crescerem, vão manter de forma natural a delicadeza e suavidade aprendida na infância.
“Trabalhamos lateralidade e a autoestima, para que cresçam se amando. Nós mulheres fazemos de tudo e quando estiverem adultas também terão que fazer isso, cuidar dos filhos, trabalhar e essa essência feminina, vai se perdendo. A ideia é ajudá-las a se cuidar, se amar”, afirma a professora Lisa, que também dá aula para pessoas com deficiência.
Juntas, as meninas são imbatíveis e dão baile em muitas dançarinas. Começaram mexendo devagar o quadril, para balançar o corpo. Enquanto a professora batia palma para animá-las, elas giravam uma fita com as mãos. Em outros momentos, rodavam, mexiam os ombros e os braços iniciando pelo lado esquerdo, depois pra cima, direita e na frente.
Com um pé na frente, elas viraram de lado e balançando os braços jogaram o corpo para trás, descendo até onde conseguiam e subiam dançando. Foi uma hora de aula, com muita concentração e ajuda da professora que demonstrou carinho às pequenas, para que pudessem se soltar.
No final de cada música árabe, elas faziam poses, mandando beijinhos para o espelho. Foi um dia intenso de ensaio, que se repete toda terça-feira no Estúdio Lisa Lima. A diversão é garantida e enquanto a criançada não volta à escola, pode aproveitar o mês para aprender com a professora por R$ 100,00.
Endereço: O salão fica na rua Pavuna, n° 27 – Bairro Itanhangá Park
Serviços – Mais informações pelo contato (67) 9 9244-8307
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