Para garantir diversão, turma une cosplay e RPG em evento inédito
1ª edição do Encontro Baco de RPG contou com quatro mesas de RPG, concurso de cosplay e jogos
Os cosplayers e jogadores de RPG (Role-playing game) dominaram o Bairro Planalto. A Primeira edição do Encontro Baco de RPG uniu a turma que gosta de se divertir, seja jogando ou entrando na pele de personagens de mangás, animes e games.
Na semana passada, o Lado B falou sobre a história do Baco Bar. O empreendimento que mistura realidade e fantasia surgiu com a proposta de agregar gastronomia, cultura e arte.
Estácio Corrêa da Costa Barros, de 42 anos, o Caco, é um dos responsáveis pelo espaço. A estreia da primeira edição foi com a casa cheia, pois vários jovens e adultos aderiram a proposta do evento. Caco comenta que a intenção é realizar mais edições ao decorrer do ano.
“Eu tô muito feliz de ver o movimento do pessoal. Acho que para um primeiro evento em um lugar desconhecido está muito legal e a ideia é que a gente mantenha pelo menos dois por ano para o pessoal realmente ter esse espaço”, afirma.
O encontro contou com quatro mesas de RPG e a participação de jogadores animados. No sábado também aconteceu o concurso de cosplay e a reportagem conversou com uma das inscritas. Maria Fernanda, de 22 anos, que adotou o nome de Mad para fazer cosplay, foi vestida de elfa.
Apesar da produção ser considerada 'simples' dentro do universo cosplay, Maria caprichou nos detalhes, desde as orelhas de elfa ao cabelo. Para o evento, ela conta que quis trazer uma personagem inserida em ambos os universos. “Como a temática de hoje é RPG e cosplay quis misturar um pouco dos dois já que o meu personagem é comum no universo RPG. É uma espécie do universo”, explica.
Desde 2018, ela participa de eventos com essa temática e através dele fez diversos amigos. Com a intenção de continuar na área por mais anos, Maria relata que encontros como o de sábado fazem com que todos se divirtam e conheçam mais sobre a cultura nerd.
“Esses eventos menores são legais para você dar uma espalhada na cultura geek para outros lugares. Normalmente em Campo Grande o único evento que tínhamos conhecimento era o Parada Nerd. Agora com esses eventos menores damos essa oportunidade de tanto eles, quanto a gente aproveitar”, diz.
Para além das competições, Laisa Okami é outra cosplayer que garante que o mais importante é se divertir. “A aproximação com o pessoal querendo ou não é um motivo para você encontrar os seus amigos e fazer uma coisa que amam juntos”, destaca.
Fernando Michels, assim como Laisa, era um dos jurados da competição. Antes de começar a disputa, ele falou sobre o empenho dos participantes com as fantasias e a relevância do Estado para com a cultura.
“Nós aqui no Mato Grosso do Sul não ficamos atrás de ninguém, de grandes centros de cosplays. Aqui é muito alta a qualidade e eles sempre capricham muito independente do tipo de competição. Pode ser no bar, grande evento, feira, o pessoal sempre capricha”, frisa.
A turma do RPG marcou presença no evento, que contou com quatro mesas participantes. Paulo Henrique, de 31 anos, é entusiasta de RPG e chegou a aplicar a dinâmica nas escolas onde deu aula. O professor de educação física cita alguns dos pontos positivos do jogo. “O RPG é muito bom não só pra exercitar a criatividade, mas também a desenvoltura, parte social. O RPG tem muitos desses benefícios”, declara.
Acostumado a jogar com os amigos, Paulo elogiou a iniciativa da organização em criar algo pensando nesse público. “Eu fico muito feliz com o RPG que está crescendo bastante não só no Estado, mas no Brasil. É muito bom tirar essa visão que algumas pessoas têm de ser coisa de grupo, seita. O RPG cresceu muito, então é legal ver esse crescimento”, comenta.
O bar também serviu de espaço para expositores comercializarem produtos relacionados com a proposta geek. Willian Arruda é proprietário da Board Game Club e levou alguns dos jogos de tabuleiro com o qual trabalha há 1 ano.
Os jogos são diferentes do ‘Banco Imobiliário’ e ‘War’, ele explica mais sobre o assunto. “Eu tenho uma loja de tabuleiros modernos, então não são aqueles clássicos, são os evoluídos. Tem mecânica e tempo definido de jogo para não ficar aquele jogo infinito. Vai desde jogos infantis até jogos para adultos. Para jogar o acervo tem mais de 250”, esclarece.
Confira a galeria de imagens:
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