Para quem não conhece, Parque das Nações tem Teatro Mágico
“Ei você. É você mesmo! Olha a postura. Cadê a criatividade e o bom humor?”. O chamado do Teatro Mágico está na letra da música que no próximo domingo deve ser novidade para muita gente no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.
O grupo que mescla canções com performances circenses é estranho a maioria das manifestações culturais que já passaram pelo palco do MS Canta Brasil e, ao mesmo tempo, uma mistura de tudo, melhor explicada em notas. “O moço toca flauta enquanto ela lembra das virtudes”, diz a outra canção.
Em síntese, o compositor resume “Eu não sou Chico, mas quero tentar”.
A poesia do grupo fala por si. “O teatro mágico é o teatro do nosso interior. A história que contamos todos os dias e ainda não nos demos conta. As escolhas que fazemos em busca dos melhores atos, dos melhores sabores, das melhores melodias e dos melhores personagens que nos compõem, a emoção transborda da veia”.
O som tem batidas que uma hora ou outra são reconhecidas por diferentes gostos musicais. Tem um pouco de ritmo nordestino, hip hop, reggae e rock.
Mas o “dono” da ideia, Fernando Anitelli, gosta de disparar discursos que empolgam quem gosta da ideologia no palco. Entre uma música e outra, o TM costuma falar de sustentabilidade, reforma agrária, agricultura família, assistencialismo.
O colorido do espetáculo encenado sempre mostrou também elementos ditos de “esquerda”, como a camiseta vermelha e os mambembes vestidos de sem-terra.
Mas ao final das contas, o que o grupo pretende é o entretenimento. O show no Parque das Nações começa às 17h30 de domingo, com abertura do músico sul-mato-grossense Gustavo Vargas.
“Vamos sorrir... Amar enfim
Vem Mocidade Alegre ser feliz!!!” - TM