Prefeito nega agressões contra Munhoz e alega ataque de estrelismo
O Prefeito de Tupi Paulista, interior de São Paulo, Osvaldo Benetti, divulgou nota à imprensa para apresentar outra versão sobre o ataque contra a dupla Munhoz e Mariano, após show realizado no estáfio da cidade. Também falou sobre atraso da organização do evento para liberar o palco aos artistas, no último sábado (8).
De acordo com informações do Blog da Fabíola Reipert, no texto, os organizadores do evento negam qualquer tipo de agressão e alfinetam os cantores, dizendo que eles fizeram exigências excêntricas, como o fechamento de uma academia de ginástica para Mariano e um jogo de futebol para Munhoz, que teria pedido que a partida não fosse na mesma cidade, para não atrair fãs. "As 20h abriram-se os portões da mais badalada e comentada festa da região. As filas se formavam por quarteirões, mostrando o quanto houve comprometimento da comissão organizadora em levar o nome destes fantásticos artistas a toda a região e até fora do estado de São Paulo", detalha o documento.
A prefeitura garante que a equipe técnica da dupla é que atrasou a chegada em cerca de três horas e meia. "O contrato dizia que a equipe técnica de som, luz e montagem de palco, iniciaria seus trabalhos as 14h00 do sábado, 8 de agosto. Estávamos todos no recinto, aguardando ansiosos a chegada das carretas da famosa e milionária dupla. Para nossa surpresa e desapontamento a mesma entrou no recinto as 17h35. Sem problema, imprevistos acontecem!!! Reunimos toda a equipe que foi contratada para ajudar a descarregar e carregar os equipamentos citados, equipe esta que estava no recinto desde as 12h do dia do show, aguardando o horário previsto para o trabalho", afirma na nota.
Além disso, sobraram críticas a um integrante da produção de Munhoz e Mariano, que teve “ataque de estrelismo”. "Seu Produtor, cujo nome me foi dado como Alberto, disse assim que chegamos ao camarim, preparado e decorado de acordo com contrato estabelecido: Aqui não tem prefeito, nem comissão organizadora, aqui quem manda sou eu".
O show teve atraso de duas horas. "Diante do atraso ocasionado em parte pela própria equipe técnica da milionária dupla, e problemas ocorridos durante o evento, tivemos um atraso para iniciar o show. Não poderíamos e não o fizemos como foi proposto pela dupla, isto é, parar o Rodeio e iniciar o show, e após voltar ao rodeio. Tenho certeza da grandeza deste povo e de toda a equipe que faz o rodeio, estes não são menos merecedores de nosso respeito e admiração, apesar de todo o sucesso da dupla", rebate o prefeito.
Mas apesar da contestação, em texto que diz ser de próprio punho, ele admite que "perdeu a cabeça" ao fim da apresentação. "Quando abordei o ilustre sertanejo (Munhoz) pedindo a ele dois minutos de conversa, o mesmo me tratou de forma desrespeitosa e arrogante, dizendo que não iria falar comigo. Neste momento o seu segurança particular me empurrou a ponto de quase cair da parte de trás do palco, atingindo minha honra e de toda a população tupiense. Em um gesto de desabafo e defesa do nome da minha cidade, que foi chamada de M…, e nossa tão bem organizada festa de B…, perdi meu equilíbrio diante dos fatos. Como Prefeito não deveria ter o feito, mas como Homem que ama, respeita e respira esta comunidade, fui ao meu limite máximo. Reconheço algumas falhas, mas tenho certeza que fizemos o melhor pela nossa cidade", justifica.
Confusão - Por causa do atraso, ao subir ao palco os sertanejos pediram desculpas à plateia e para a organização, pediram que isso nunca mais acontecesse.
"Queria agradecer a compreensão de vocês que ficaram esperando até agora. A dupla está no camarim desde às 22h30. A gente respeita muito o rodeio e os organizadores. Só que, quando marcam um horário com a gente, é triste ter que ficar esperando quatro horas (sic) para começar o show. Em respeito a todas as crianças que estão na plateia, gostaria de pedir aos organizadores que não aconteça mais isso quando a gente tocar aqui, tá bom?" disseram os sertanejos.
A declaração não foi bem recebida pelos organizadores e deu origem à confusão.