Taylor Swift doa US$ 100 mil à vítima de tiros e faz internet lembrar de MS
Ação de cantora é comparada com falta de atitude sobre vítima sul-mato-grossense morta durante show dela
Pegou mal. A cantora Taylor Swift está sendo massacrada no ‘tribunal da internet’ após a notícia que doou US$ 100 mil, o equivalente a R$ 497 mil na cotação desta sexta-feira (16), para a família de uma das vítimas do tiroteio ocorrido em Kansas City, durante a celebração do título conquistado pelo Chiefs no Super Bowl 58.
Até aí, tudo bem. Além de ser um fenômeno mundial da música, a norte-americana é reconhecida por atitudes de solidariedade em momentos de desastres. No entanto, o questionamento dos ‘swifties’ (nome dado aos fãs da cantora) é feito ao comparar a ação de Taylor com a vítima do seu próprio show no Brasil.
A sul-mato-grossense, Ana Clara Benevides, de 23 anos, morreu durante a apresentação da cantora no dia 17 de novembro, Estádio Nilton Santos, após ser vítima de exaustão térmica causada pelo calor. No dia, o Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 59,3ºC.
O caso repercutiu no mundo inteiro, mas Taylor optou pelo silêncio e apenas recebeu a família de Ana Clara em São Paulo, na última apresentação de sua turnê The Eras no Brasil. Vale lembrar que os próprios fãs fizeram uma vaquinha para ajudar a família da vítima levar o corpo de volta para casa e fazer o enterro.
Esse paralelo entre as duas situações distintas tem causando uma enxurrada de comentários em postagens na internet. “As vidas de lá valem mais né?”, disse Arthur Junior.
Outra seguidora relembrou a dificuldade enfrentada pelos pais de Ana Clara. “E a família da Ana Clara Benevides que precisava TRANSPORTAR O CORPO MORTO DA MENINA não ganhou nem um centavo dessa mulher patética”, lamentou @bubgadr.
Já @evermoregiuli aproveitou para retomar a discussão do projeto de lei que garante hidratação gratuita. “Aproveitar que o tema Ana Clara Benevides ressurgiu pra lembrar que nenhum projeto que propunha distribuição de água gratuita em eventos foi aprovado e o caso continua sem resolução”.
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