Com mais um evento só para elas, é difícil imaginar uma corrida sem as mulheres
Do movimento com direito a queima de sutiã, a participação em eventos esportivos feitos especialmente para elas. A luta sempre foi por direitos iguais e valorização do “sexo frágil”. Mesmo honorário para homens e mulheres, direito de frequentar os mesmos lugares. Tudo bem que muita coisa ainda precisa ser mudada. Mas na corrida de rua, as mulheres já estão cruzando a mesma linha de chegada que os homens.
Ao ver uma São Silvestre pela televisão, no dia 31 de dezembro, fica difícil de imaginar uma prova tão grandiosa no centro de São Paulo sem a participação das mulheres. Porém, a presença delas com número no peito e chip no pé correndo pela Avenida Paulista acontece há 38 anos. Lembrando que a corrida mais famosa do Brasil caminha para a nonagésima edição.
A partir daí, “um abraço”. A mulherada é presença garantida nas competições que aumentam significativamente. Na Volta das Nações de 2013, em Campo Grande, dos 25 mil inscritos, 43% eram mulheres.
Já é comum ver também eventos feitos especialmente para elas. Amanhã, um grupo de 400 mulheres irá se reunir no Parque Soter, aqui na cidade, para uma corrida comemorativa ao Dia Internacional da Mulher. Um evento que pode ter a participação da família toda. As mulheres correndo ou caminhando e os maridos e filhos na plateia.
Marcio Rodrigues, um dos organizadores da Sétima Corrida e Caminhada Feminina, diz que a ideia surgiu de um evento semelhante em São Paulo. “A primeira edição, em 2009, fizemos no final do ano. Tivemos apenas cinquenta participantes. Em 2010, optamos por mudar a data da prova e realizá-la em março”.
O evento já tem presença garantida de atletas de São Carlos, Dourados e Iguatemi. Todas as participantes que finalizarem a prova irão receber medalha de participação. A caminhada é de cinco quilômetros e a corrida de sete quilômetros. A largada será às 8 horas, no Parque Soter. Mais informações pelo telefone: 9226 0019.
