Dividido em estações, treino funcional bota gente para se exercitar em parques
Sem aparelhos, sem peso e nem trancafiado entre quatro paredes. É essa a proposta de um treino funcional ao ar livre, no qual os exercícios são feitos através do próprio peso do corpo para trabalhar agilidade, coordenação e resistência. Formados em Educação Física, Richard Marques e Andrey Borges saíram das academias para dar treino funcional em praças e parques. A experiência é recente e focada em quem quer emagrecer, ganhar resistência física e definição muscular.
Juntos, os dois criaram a R&A Coaching - Treinamento Funcional e fazem de "estúdio" onde os praticantes se sentem melhor, mas sempre em espaços abertos. A diferença deste treino para o tradicional, de uma academia, Richard explica que está em trabalhar o corpo todo em um única sessão.
"A musculação trabalha de forma segmentada. O treino gera muito gasto calórico e acaba trabalhando o corpo por completo, com exercícios mais dinâmicos", descreve.
As atividades são divididas em circuitos e estações, o que não deixa a rotina de exercícios tão monótona. "A gente monta estações, coloca geralmente dois exercícios. Por exemplo, 40 segundos de agachamento. Deu esse tempo, o próximo é um tiro de corrida, indo e voltando", explica Richard.
São de quatro a cinco exercícios que encerram uma série. No intervalo, o aluno que passou por todas descansa, toma uma água e volta para fazer abdominais.
Os educadores físicos explicam que esse método surge como uma alternativa eficaz para agregar maior funcionalidade ao dia-a-dia de seu praticante. Os resultados, segundo a dupla são inúmeros justamente por focar o desenvolvimento dos movimentos de forma global e não segmentada.
"Então aqui os participantes conseguem uma atividade com um potencial de gasto calórico muito alto, para quem quer emagrecer, conseguem uma maior resistência e definição muscular, melhoram a flexibilidades e conseguem realizar atividades básicas e diárias com muito mais qualidade", resume Richard.
As aulas podem ser feitas de duas até cinco vezes na semana, com valores que variam de R$ 170 até R$ 205, dependendo do pacote acertado. Por enquanto o grupo está treinando no Belmar Fidalgo e na Orla Morena, mas é possível adequar as aulas em casa, desde que se tenha um número mínimo de duas pessoas.
"Não temos uma turma específica só de idosos ou para quem está acima do peso, são turmas miscigenadas", comenta Richard. Para participar, os interessados podem acompanhar os lugares de aula ou entrar em contato com a dupla pelo Facebook.