Febre da corrida de rua leva mais de 1,5 mil a prova da Cassems
Com 22 corridas de rua no calendário anual, o campo-grandense se tornou adepto ao esporte. Na manhã de hoje 1500 pessoas participaram da 4ª edição da corrida de 5 e 10 quilômetros da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. A inscrição aberta ao público foi um quilo de alimento não perecível e o total arrecadado será doado para cinco entidades parceiras da Cassems.
Esse ano além de proporcionar o bem estar e integração entre os funcionários públicos, o evento foi voltado também para a campanha de prevenção do câncer de mama e colo de útero. De acordo com a diretora de assistência a saúde, Maria Auxiliadora Budib, vários estandes foram instalados no local para tirar as dúvidas sobre a prevenção de doenças e dos serviços que a Cassems oferece.
A largada foi em frente a instituição na Rua Antônio Maria Coelho até o Parque dos Poderes, depois o atleta retornava pelo mesmo caminho. O assessor esportivo da academia Premier Run, o educador físico Ronaldo Borges estava com uma equipe auxiliando 20 atletas amadores. “Para incentivar uns aos outros eles competem entre si. É uma forma de motivar o pessoal”. Ele explica que são pessoas comuns que correm buscando saúde e bem estar.
Ronaldo diz ainda que ultimamente o número de pessoas interessadas pela corrida de rua vem crescendo cada vem mais. “Basta dar uma volta na Avenida Afonso Pena para perceber que a quantidade de adeptos ao esporte tem aumentado”, comemora, ao explicar que são 22 corridas no calendário anual da cidade.
Compartilha da mesma opinião Carol Ouriques, proprietária da KM livre, que deu apoio a sete corredores no evento. Para ela e a equipe o importante não é ganhar e sim reduzir o tempo de prova em cada competição. “Sem dúvida é um momento de superação”, destaca. Carol acrescenta que há 2 anos foi dada a largada e o interesse pela corrida começou a aumentar. “Não importa a idade, a disposição vem da cabeça”, completa o educador físico Dioscoro Brandão.
Na opinião dele, as pessoas estão se preocupando mais com a saúde e a tendência é aumentar porque a modalidade é um esporte barato, além de ser uma opção para quem quer cuidar da saúde, destaca Dioscoro ao lembrar que as academias que assessoram a corrida de rua tem contribuído para isso.
Feliz da vida por ter conseguido o 1º lugar, Eder Vaz Rodrigues lembrou que começou a correr há 10 anos e competia na escola, mas foi na corrida de reis que se apaixonou de vez pela modalidade. “Eu achei muito legal vendo as pessoas batendo palma e torcendo foi quando me apaixonei pelo esporte. Eder faz parta da Associação de Corredores de Rua e Pista, que tem 70 associados.
Já quem levou o primeiro lugar da categoria servidor, foi Cicero João de Melo, 50 anos, que corre há 4 anos. “O importante é dar o primeiro passo, porque depois que começa vira vício”, diz. O servidor se prepara, agora, para correr 21 quilômetros na Volta das Nações. Para quem quiser começar na modalidade, Cicero aconselha a fazer uma avaliação física e começar de leve.