Treino agora também tem o DisQ, novidade para intensificar qualquer exercício
De longe, o DisQ parece um robozinho, mas ao se aproximar a máquina de tortura logo se revela. Pequeno, porém, intenso, o equipamento é como uma academia na cintura. O cinto que envolve o corpo solta uma corda maritíma que prende no pé e depois pode ser puxado pela mão.
Dessa forma, o “atleta” desenvolve o treino disponibilizado em um aplicativo da internet ou apenas realiza os exercícios cotidianos, como caminhada, agachamento, corrida e até bicicleta.
Sem formas de medir a perda de caloria, o que sabemos do DisQ é que ele intensifica qualquer atividade física. Existem formas de perder mais, se esse for o objetivo, por meio do circuito cardio, que tem essa finalidade.
Sensação em feiras fitness da América Latina, o equipamento custa cerca de R$ 1.400 mil, mas pode ser encontrado em Campo Grande na Mais Academia.
O Lado B topou o desafio de fazer um treino com o produto na cintura. Foram cerca de 20 minutos de um alongamento seguido de uma série de exercícios para os membros inferiores, como pernas, superiores, como braços e abdominal. De longe parece brincadeira, mas para os meio sedentários, como eu, mesmo no nível de baixa intensidade, deu para suar fácil.
O que parecia fácil sem peso ou até com um relativamente leve foi extremamente diferente e “pesado” com o aparelho.
O educador físico e proprietário da academia, Ivan Sousa, afirma que o equipamento pode ser utilizado em basicamente qualquer treino.
“Ele funcionou normalmente em corrida, bicicleta, que eu testei, treino de box, você faz os golpes com a corda presa na mão, aula de pilates, enfim, qualquer um”, explica.
O que movimenta a corda é o peso e a força do próprio corpo. Conforme você ajusta na lateral fica mais “pesado” para levantar a corda.
“Fizeram desafio com muitas pessoas, até gente que vai sempre na academia e como se ajusta de acordo com a forma física até eles sofreram. O interessante é que a tornozeleira é inteligente, ou seja, gira 360 graus, há pouco risco de uma pessoa se machucar”, indica.
O equipamento é um pouco caro, mas para quem deseja aprender a treinar e depois utilizar no ar livre ou até em casa pode compensar.
“Eu acho importante ressaltar que a pessoa aprenda a fazer o treino com um profissional capacitado, para evitar lesões e só depois faça os exercícios sozinho. Mas, o equipamento é ótimo para quem deseja praticar ao ar livre ou tem pouco tempo para ficar na academia. É mais intensidade em menos tempo”, acredita Ivan.
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