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Borderlands 3 é muito mais do que uma sequência! Confira nosso review

Ricardo Syozi | 06/10/2019 08:00
Felizmente, Borderlands 3 chegou em setembro.
Felizmente, Borderlands 3 chegou em setembro.

Foram muitos anos de espera, um tempo cheio de dicas, mas nada de um anúncio oficial. Os fãs aguardavam sedentos por mais aventuras em Pandora e atrás dos vaults. Felizmente, Borderlands 3 chegou em setembro, mas será que depois de tanta espera o game conseguiu oferecer tudo o que queríamos ou nossa busca pela arca foi mal-sucedida?

A história começa como os games anteriores: escolhemos um caça-arcas entre quatro personagens bem distintos que agradam o estilo do jogador. Logo de cara entramos para uma equipe comandada por Lilith (personagem importante de Borderlands 2) e seguimos nosso caminho por vários outros locais enquanto enfrentamos a nova dupla de antagonistas. É aí que adentramos o universo insano, colorido e cheio de estilo de Borderlands.

Por ser um RPG em primeira pessoa, a aventura oferece o que há de melhor na franquia: tiros aos montes, caos, habilidades únicas, dificuldade crescente, um roteiro muito bem elaborado, e armas, muitas armas. É claro que esse é um dos pontos altos da série, mas em Borderlands 3 o nível de quantidade é absurdo. Tem para todos os gostos: curte aquela sniper que além de dar tiros certeiros ainda eletrifica o inimigo? prefere aquela metralhadora que te dá um escudo para se proteger da saraivada inimiga? seu estilo é o de usar uma doze que incendeia seus oponentes? Bom, pode confiar que terá de tudo e mais um pouco.

Além disso, há opções extras como granadas estilosas, escudos que se auto-regeneram, e itens que adicionam e melhoram os status de seu personagem. A customização é outro quesito a aplaudir aqui, pois se nos games anteriores ela era de alto-nível, neste título a sensação que temos é de quase infinidade.

Porém, todo esse loot seria inútil se o game não desse a vontade de curtir e explorar. Ainda bem que Borderlands 3 o faz com enorme êxito. Sua narrativa é formidável. Há inúmeros personagens interessantes, os diálogos são ótimos (tudo com legendas em português), os atores dão um show, a trilha sonora é imersiva, e o crescente desafio nos faz querer tentar pelo mais uma vez antes de desligar o console. A jogabilidade funciona quase sempre muito bem, em exceção às partes onde dirigimos veículos, algo que não curto desde o primeiro game, e ainda acho que não acertaram a mão.

É importante mencionar como cada um dos quatro personagens joga de uma maneira extremamente diferente do que o outro. Já fizemos uma matéria destrinchando um pouco cada um deles. Sugiro a leitura antes de começar uma nova campanha. Para os fãs de longa data, é bem bacaninha ver como personagens de títulos anteriores estão agora, faço uma menção mais do que especial para uma certa pessoa de Tales from the Borderlands.

Em um contexto geral, Borderlands 3 acaba oferecendo o “mais do mesmo”, mas o faz com tanta maestria que duvido achar alguém que iria preferir uma mudança mais drástica na série. Aqui a sensação que tenho é que a ideia foi: vamos pegar o game anterior e aumentá-lo em todos os quesitos. Deu certo, a aventura é mais do que sensacional para fãs de longa data e até mesmo para os iniciados no hobby de caçar arcas.

De qualquer forma, a desenvolvedora Gearbox continua conhecendo muito bem seu produto e seus fãs. Fica difícil exigir que a empresa mude muito após passar mais de 30 horas me divertindo com cada side-quest, cada personagem, cada confronto com os chefes. Se puder jogar com amigos no multiplayer tanto online quanto de sofá, faça, pois a diversão será mais do que especial.

Análise feita com código cedido pela distribuidora.

Conheça o Video Game Data Base, o museu virtual brasileiro dos videogames.

É importante mencionar como cada um dos quatro personagens joga de uma maneira extremamente diferente do que o outro.
É importante mencionar como cada um dos quatro personagens joga de uma maneira extremamente diferente do que o outro.
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