Com a E3 2020 cancelada, o que podemos esperar deste ano?
Não deu outra. A E3 2020 foi oficialmente cancelada como prevenção para a pandemia do coronavírus. Mesmo deixando grande parte da comunidade gamer chateada, essa foi facilmente a melhor decisão, pois situações de segurança e saúde não podem ser ignoradas apenas por causa de um evento de jogos eletrônicos.
A partir daí, muita coisa pode acontecer. Temos os pessimistas achando que este é o fim da E3 como a conhecemos, que ela mudará drasticamente em 2021. Outros acreditam que isso é passageiro e que o evento voltará mais forte. Há pessoas que têm certeza de que a edição de 2019 foi a última de todos os tempos, e que esse cancelamento é o último momento de uma festa que marcou gerações.
Ao meu ver, a E3 não deixará de existir. O que está acontecendo com o mundo pede para que eventos deste tamanho sejam cancelados, e mesmo que os organizadores estejam tentando nos últimos anos dar uma nova cara à feira (abrindo ao público, por exemplo), o legado que a Electronic Entertainment Expo criou não é algo que simplesmente sumirá da noite para o dia. É imprescindível se mexer, pensar em alternativas, novas formas de trazer visibilidade e audiência, mas encerrar as atividades de uma vez por todas não é algo que deverá ocorrer.
Talvez o evento diminua de tamanho para trazer de volta aquela cara de negócios de outrora, cada vez mais as empresas como Nintendo e Sony estão seguindo uma ideia de falar diretamente com seu público com seus vídeos ou festas específicas. A velocidade de informação que a internet proporciona faz com que o fã consiga ver exclusivamente o que quer, sem precisar acompanhar pessoas enrolando e apresentando shows musicais que pouco agregam a anúncios de games. A E3 pode usar esse cancelamento para se readaptar às exigências do mutável público gamer e assim voltar a ser considerada de enorme relevância.
Veremos o que vai rolar em 2021.
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