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É hora da luta em Under Night In-Birth Exe Late [cl-r]; veja a análise

Ricardo Syozi | 21/04/2020 08:19
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Já havia algumas gerações de consoles da Big N onde os jogos de luta não tinham o devido destaque. No Super Nintendo tivemos grandes franquias como Street Fighter, Mortal Kombat e Fatal Fury, porém entre o Nintendo 64 e o Wii U quase nada surgiu. Felizmente foi com o Switch que as coisas mudaram para melhor. No console híbrido temos títulos para todos os gostos como Samurai Shodown, Mortal Kombat 11, Pocket Rumble, além de clássicos graças ao Arcade Archives.

É a partir desse revival de jogos de luta em sistemas da Nintendo que temos a mais nova empreitada de um popular título que dá as caras pela primeira vez na casa de Mario. Under Night In-Birth Exe Late [cl-r] é conhecido como um “anime fighter”, ou seja, um game de 1 X 1 com foco e estilo de desenhos japoneses. Sendo o quarto game de uma série que vem se moldando como os famosos nomes de Street Fighter 2 e suas atualizações, UNICLR (abreviação usada pelos fãs) adiciona um novo personagem à peleja, além de um novo balanceamento, músicas e narrativa.

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São 21 lutadores de estilos diferentes, há o grappler que curte agarrar seus oponentes, o zoner que adora manter a distância com magias e outras ferramentas, o rushdown que prefere ir pra cima com ferocidade e múltiplos combos. Aqui gosto nenhum fica de fora, porém quando jogamos em um nível mais casual, os auto-combos (apenas apertar várias vezes o botão fraco) dão a sensação de que todos são muito similares. É em um nível acima que cada personagem demonstra suas peculiaridades, dando a chance de escolhermos o nosso favorito.

Os modos de jogo em UNICLR são variados, mas em nada destoam do padrão estabelecido gerações atrás. Temos o modo arcade, time attack, score attack, survival, missions e um excelente tutorial, tudo feito para o single player. No quesito multiplayer temos os clássicos versus e online, tudo funcional, mas sem novidades. Para quem curte conhecer a narrativa há o modo chronicles onde tudo funciona como um visual novel com os personagens interagindo com diálogos e situações curiosas.

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Tudo muito lindo e cheiroso, mas o grande ponto no título são as suas lutas. Aprender cada personagem é uma jornada gostosa, com estratégias e movimentos únicos que podem criar partidas empolgantes. Os gráficos são bonitos, mas já dão toques de que precisam ser atualizados para uma nova geração. os efeitos de luz e cenários são muito bons, mas sinto que falta algo lá. Por outro lado o que garanto que não falta em UNICLR é uma trilha sonora competente. Cada música é uma delícia de ouvir, dá vontade de entrar no modo de treinamento e só deixar rolando para pegar aquela faixa bacaninha e não parar de ouvir. Há qualidade demais aqui e vale cada minuto na sua playlist.

É claro que a melhor opção de controles está longe de ser o joycon, usar um pro controller ou um arcade stick é primordial para aprender e mandar bem no game. A jogabilidade funciona muito bem, mesclando a facilidade de aprender com a dificuldade de mestrar que o gênero exige. É só assistir algumas partidas competitivas para ver o que dá para fazer a mais se treinar e estudar.

UNICLR não vale apenas por ser a primeira empreitada no Switch, mas também por oferecer um game de luta robusto, cheio de modos e personagens para garantir horas de diversão. Mesmo em um ambiente cheio de opções, garanto que este é um título que você não deveria deixar passar pelo seu radar.

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