Com crochê em alta, dica é procurar as peças em brechó ou fazer encomenda
O crochê aparece cada vez mais nos desfiles das marcas brasileiras e internacionais e consegue até enfrentar o calor brasileiro, principalmente do cerrado Sul-Mato-Grossense.
Além de roupas, pode ser estendido aos acessórios, como bolsas, colares e pulseiras, mas claro, não da para usar tudo junto. Para quem já se prepara para o Verão, a dica é ir atrás de um biquíni em crochê ou buscar peças que tenham essa pegada artesanal como detalhe (foto).
Em Campo Grande Maria Patrícia, de 42 anos, aceita encomendas e basta a cliente mostrar o modelo que ela procura fazer igual. Mas claro, há peças que não há como serem reproduzidas, explica. “A linha do crochê é mais pesada e há modelos que não combinam”.
O trabalho, por ser manual, tem um preço mais alto. Já o risco de sair na rua e encontrar alguém com vestido igual é quase zero. Maria conta que aprendeu o crochê ainda quando era pequena, aos 7 anos.
De tapete a bijuterias, a moda da estação rendeu a ela inúmeros pedidos. Os vestidos custam em média R$ 300,00, dependendo da linha a ser utilizada. As saias custam a partir de R$ 60,00, mas alguns modelos chegam a R$ 120,00. Pode até parecer caro, mas nas lojas ninguém encontra um vestido de crochê por menos de R$ 500,00.
Uma opção barata para quem quer entrar na moda é procurar as peças em crochê nos brechós. No Gaveta, na rua José Antonio, há peças a partir de R$ 45,00, e na “Brecharia”, as roupas em crochê custam R$ 35,00 em média.
Para não ficar com cara de tapete, as peças hoje são incrementados com detalhes metálicos, por exemplo. Além de moda, o crochê serve como terapia, e para quem aprender, a internet e as bancas de revistas oferecem matérias que ensinam passo a passo da técnica, desde o “ponto cruz”.