Com receita da sogra, carioca largou emprego para vender pastel sobre rodas
Tem dia que o ponto de parada do food truck é a Praça do Papa, em outros, pode ser até festa em condomínio chique da cidade. Há seis meses, depois de aguardar na fila de espera o truck ficar pronto, Leonardo investiu na receita da sogra como ganha pão e agora é sobre rodas que ele sai por aí, vendendo pastel.
Carioca, já tem mais de 10 anos que Leonardo dos Santos mora em Campo Grande, mas como o sotaque continua evidente, é o apelido que ele colocou no negócio.
Depois de anos como funcionário de uma gráfica, resolveu embarcar na ideia dos trucks e montar o próprio. Foram quatro meses de espera até o veículo ficar pronto. Tempo em que ele pensou no produto que deveria oferecer.
A receita da sogra foi a primeira coisa que passou à cabeça. Primeiro porque dona Joana é cozinheira de mão cheia, segundo ele e também porque quem é que não gosta de pastel? "O segredo está no tempero da carne, salsinha, cebolinha, ovo e azeitona", explica Leonardo, de 43 anos.
O de carne é o carro-chefe na venda. O que fazer com os ingredientes até o pastel ser frito foi aprendido bem rápido. "Minha sogra sempre fazia para comer e para vender também, era um meio de arrecadar mais", conta Leonardo.
A massa é comprada pronta, mas sai sequinha para o guardanapo do cliente. "Massa boa e óleo novo", completa o comerciante.
Os valores ficam entre R$ 3 e R$ 3,50, mas não há variedades nos sabores além do carne, queijo, pizza, frango, palmito e todas as combinações mistas entre eles, além de chocolate e morango. O que compensa é o recheio.
Pequeno, o pastel é bem 'gordinho'. O cliente também pode chegar e pedir para misturar sabores na hora. "A gente faz o que ele manda. Pastel é uma coisa que todo mundo gosta", resume.
E para saber onde o pastel do carioca está, basta acompanhar na página do Facebook.