Em casa, Thayana faz releituras veganas de doces famosos com rótulos artesanais

Depois de passar um tempo viajando, a nutricionista Thayana Grance, de 29 anos, se deparou com a força da alimentação vegana em diversas regiões do país. Não só pela restrição da carne, o preparo da maioria destes alimentos mudara também sua visão sobre o consumo de doces. O que motivou a criar a própria marca de quitutes totalmente veganos com releituras de guloseimas famosas como Oreo, Ferrero Rocher, Snickers e Nutella.

Aos fascinados por açúcar, os doces impressionam tanto no sabor que fica até difícil acreditar que não é adoçado artificialmente. Mas Thayana garante que tudo é natural e revela sua técnica até para o merengue que nunca é feito com ovos. “Acredite, o merengue é feito com água de grão de bico, nem minha mãe acreditava que daria certo”, conta.

A proposta é atender um público diverso, explica. “É um tipo de alimentação inclusive que atende quem não come carne, mas também satisfaz quem consome proteína animal e está em busca de alimentos saudáveis e mais nutritivos”.

No cardápio há opções de cappuccino e Nutella à base de cacau e amêndoas que custam de R$ 20,00 a R$ 30,00 a cada 100g. Essas foram as primeiras receitinhas criadas por Thayana.

Mas ao lembrar da venda de doces ainda no período da escola, não foi à toa que quando foi para cozinha em busca de novos sabores surpreendeu a família com novos doces. Um deles é tortinha à base farinha de amêndoas, de 100g, por R$ 14,00. Experimentamos e o recheio é realmente saboroso, há versões de limão, Snickes e bolacha Oreo.

Todos esses doces também ganharam versões veganas. O sabor parecido é resultado de muito estudo e preparos em casa. Quando todos lembravam os doces encontrados na prateleira do supermercado, a nutricionista decidiu produzir em grande escala.

A bolacha Oreo recheada é feita à base de castanhas e farinhas integrais. Já bombons “Ferrero Rocher” levam amendoim caramelizado com chocolate 70% cacau e custa R$ 6,00. Os Snickers também são feitos com 70% de cacau, sem leite e sem glúten.

Outro detalhe, é que depois de muitas viagens e uma experiência de 45 dias na comunidade de Piracaga, uma ecovila na Bahia, Thayana aprendeu o valor do artesanal, por isso, cada etiqueta e detalhe das embalagens são feitos à mão. “É um processo demorado, não sei até quando ficarei nessa ideia, mas é prazer fazer todas as etiquetas à mão. Lá todo mundo produzia assim”, lembra.

As vendas são feitas pelas redes sociais e em alguns espaços comerciais de cidade como o Mais Que Leve, Vida Leve e Pistache. Encomendas podem ser feitas pelo telefone (67) 99997-3747.

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