Márcia fez até quem torcia o nariz se apaixonar por doce de feijão japonês
Em 2020, ela deixou de lado o artesanato para investir nos doces japoneses pela cidade
Yaki manju, fukashi manju e mochi são os doces japoneses artesanais produzidos com muito amor e dedicação há dois anos pela Marcia Kawano, de 60 anos. O negócio dela começou bem devagarinho, com poucos pedidos de bandejas e hoje é sucesso em Campo Grande.
Criado em 2019, Márcia quis investir no negócio “Doces da Ho” após administrar durante 18 anos um ponto comercial de artesanato no centro da cidade. “Eu resolvi fechar minha loja e comecei a fazer os doces em 2019 bem devagarzinho. Em 2020 peguei firme e graças a Deus está dando certo”, conta.
O carro-chefe da empresa, que é um dos doces mais tradicionais do Japão, é o yaki manju azuki. O bolinho assado é decorado por desenhos de flores na massa e recheado com feijão. “Eu fico o dia todo fazendo, o recheio é com um feijão especial, o azuki. Ele é demorado, tem que cozinhar, bater, virar a massa, espreme e depois vai na panela. Leva umas quatro horas para preparar”, explica.
Quem quiser experimentar outros sabores, a Márcia também comercializa os bolinhos com recheio de goiabada, amendoim e misto. A encomenda da bandeja com dez unidades custa R$ 12 e os clientes podem escolher diferentes recheios.
Feito com arroz glutinoso, a novidade do momento é o mochi de café cremoso. “Mês passado criamos o de chocolate e agora lançamos esse de café. Antes de vender fazemos um estudo entre a família, provamos para ver se está bom até chegarmos em um consenso”, fala.
O valor da bandeja com nove unidades do mochi de café é R$ 17 e do choco mochi é R$ 15. Além desses dois sabores, o mochi tradicional com pasta de feijão doce, conhecido como anko, pode ser adquirido também pelo preço de R$ 17.
De acordo com ela, o docinho na versão clássica é o favorito dos clientes, principalmente, entre os que não tem descendência japonesa. “A maioria são brasileiros que conhecem o mochi e preferem pedir ele. Algumas coisas eles não conhecem e mandamos pelo menos uma amostra”, fala.
Cozido no vapor e com a massa leve, a outra especialidade do negócio é o fukashi manju. O produto fresquinho é um dos mais populares no Japão e possui o mesmo recheio tradicional do mochi e yaki, o feijão azuki. A Márcia cobra R$ 12 pela bandeja com 10 unidades.
Para quem começou com poucos pedidos e hoje entrega semanalmente três mil doces em todas as regiões da Capital, Márcia revela que não esperava que fosse dar certo. “Comecei a fazer aos pouquinhos, com cinco bandejas, dez bandejas e deixava na Feira Central. Fui fazendo brincando, o negócio virou real e eu tô gostando muito”, conclui.
Se você ficou curioso para conhecer algumas dessas sobremesas, a Márcia trabalha exclusivamente com o delivery e não possui loja física. As encomendas devem ser solicitadas com um dia de antecedência e o horário de atendimento é de segunda a sábado, das 8h às 18h. No Instagram, o perfil da loja é @doces.da.ho
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