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Lado Rural

Agricultura deve produzir 314,8 milhões de toneladas em 2025

MT lidera como o maior produtor nacional de grãos; Mato Grosso do Sul se consolida no quinto lugar

Por José Roberto dos Santos, com informações do IBGE | 12/12/2024 09:55
Colheitadeira descarrega soja durante operação no campo; oleaginosa deve render quase 150 milhões de toneladas em 2025. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Colheitadeira descarrega soja durante operação no campo; oleaginosa deve render quase 150 milhões de toneladas em 2025. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, em 2025, deve somar 314,8 milhões de toneladas, um crescimento de 7% em relação a 2024 ou 20,5 milhões de toneladas, informa prognóstico do IBGE. O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (12,9% ou 18.656.679 toneladas).

RESUMO

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A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 314,8 milhões de toneladas em 2025, representando um crescimento de 7% em relação a 2024, impulsionado principalmente pela soja, cuja produção está estimada em 144,9 milhões de toneladas. Enquanto a Região Norte apresenta um aumento de 10,1% na produção, as demais regiões enfrentam variações negativas, com destaque para a Sudeste (-15,7%) e Centro-Oeste (-10,0%). A produção de milho está estimada em 115,5 milhões de toneladas, e outras culturas como arroz, trigo e algodão também têm suas produções previstas em queda.

A estimativa de novembro para a soja foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 115,5 milhões de toneladas (22,8 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 92,7 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo, em 8,1 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a região Norte (10,1%), sendo que para as demais, a variação foi negativa: a Sul (-1,0%), a Centro-Oeste (-10,0%), a Sudeste (-15,7%) e a Nordeste (-4,0%). Quanto à variação mensal, apresentaram crescimento da produção a região Sul (0,1%) e a Centro-Oeste (0,6%). As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram estabilidade (0,0%), enquanto a região Norte apresentou declínio (-2,1%).

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,2%, seguido pelo Paraná (12,7%), Rio Grande do Sul (12,0%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,8%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,3% do total.

Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 145,0 milhões de toneladas (49,3%); Sul, 79,0 milhões de toneladas (26,8%); Nordeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%); Sudeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%) e Norte, 18,5 milhões de toneladas (6,3%).

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Destaques em novembro de 2024

Em relação a outubro, houve aumentos nas estimativas da produção da uva (19,3% ou 282 034 t), do sorgo (3,2% ou 124 788 t), do cacau (1,5% ou 4 177 t), do tomate (1,4% ou 57 947 t), da aveia (1,1% ou 12 998 t), do feijão 2ª safra (1,0% ou 14 071 t), da soja (0,3% ou 363 238 t), do milho 2ª safra (0,1% ou 62 210 t) e da cevada (0,0% ou 16 t), e declínios na estimativa da produção da castanha de caju (-0,8% ou -1 167t), do trigo (-0,3% ou -24 736 t), do feijão 1ª safra (-0,2% ou -1 880 t) e do milho 1ª safra (-0,2% ou -45 758 t),

Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 145,0 milhões de toneladas (49,3%); Sul, 79,0 milhões de toneladas (26,8%); Nordeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%); Sudeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%) e Norte, 18,5 milhões de toneladas (6,3%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Goiás (904 547 t), na Bahia (62 080 t), em Santa Catarina (29 614 t), em Sergipe (21 085 t), no Tocantins (19 535 t), no Paraná (10 200 t), em Minas Gerais (6 120 t), no Maranhão (1 459 t), no Distrito Federal (468 t), no Rio de Janeiro (178 t), em Rondônia (99 t). As variações negativas ocorreram no Pará (-393 952 t), na Paraíba (-34 485 t), em Alagoas (-32 578 t), no Mato Grosso (-20 718 t), em Roraima (-14 119 t), no Ceará (-11 809 t), em Pernambuco (-1 684 t) e no Rio Grande do Norte (-518 t).

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